Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Calcanhar de maracujá: o que é essa doença

Conheça a doença por trás das fotos que apavoram a internet. O famoso problema de pele - chamado de miíase - assusta, mas tem tratamento!

Por Chloé Pinheiro
Atualizado em 22 nov 2017, 18h15 - Publicado em 17 nov 2017, 14h53
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A descrição a seguir não é lá muito agradável, mas, acredite, choca bem menos do que as fotos da miíase, o nome científico do calcanhar de maracujá. Trata-se de uma infestação por larvas, geralmente da mosca varejeira – que, aliás, pode acontecer em qualquer lugar do corpo.

    Quando essa invasão atinge a parte de trás do pé, ganha o tal apelido de calcanhar de maracujá, porque os bichos, vistos de longe, assemelham-se à polpa com sementes dessa fruta – só que de um jeito bem aflitivo. Mas o quadro é conhecido também como bicheira.

    “Para isso ocorrer no calcanhar, é preciso que o local esteja ferido antes, seja por úlcera, corte ou lesão provocada por acidente”, explica Cipriano Ferreira, médico da Sociedade Brasileira de Dermatologia. A mosca coloca os ovos no machucado ou eles são transportados por outro inseto. Em sete dias, os filhos viram larvas.

    Se não combatidos, esses miniagressores atingem até cartilagens e músculos dos pés. Para impedir que o quadro chegue a esse estágio, os médicos retiram as larvas com uma pinça, além de dar antibióticos para combater a infecção secundária que quase sempre acompanha a enfermidade.

    O que favorece o calcanhar de maracujá

    Os odores desagradáveis fazem a mosca ver o machucado como ninho. Até por isso, a sujeira e a falta de saneamento básico estão por trás da doença – mas não é só isso.

    Continua após a publicidade

    No caso dos diabéticos com complicações nos pés, por exemplo, a úlcera tem um “cheiro próprio” que atrai as moscas. O calor é outro financiador do calcanhar de maracujá. “No Brasil, que é um país tropical, a miíase é comum em regiões quentes e rurais”, destaca Ferreira.

    Em outros locais do corpo

    “A miíase, quando atinge o calcanhar, é secundária, porque surgiu a partir do ferimento. Mas ela também pode ser primária, quando a mosca os deposita em cima da pele”, diferencia Ferreira.

    As partes do corpo que ficam descobertas, como braços, pernas e rosto, estão mais suscetíveis a esse tipo de bicheira, que não precisa de muito espaço para se instalar. “Eu já vi, por exemplo, um caso que começou no furinho do brinco da orelha de uma criança”, conta Cipriano.

    Continua após a publicidade

    Seja no calcanhar, seja em outra parte, o melhor jeito de combater essa infestação é se prevenir.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY
    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja Saúde impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 10,99/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.