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Brasileiros não sabem das complicações oculares do diabetes

Levantamento realizado em oito capitais mostra que o conhecimento sobre o risco de cegueira entre os portadores da doença é baixo

Por André Biernath
Atualizado em 12 dez 2017, 19h07 - Publicado em 18 nov 2016, 15h21
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  • O mês de novembro é marcado por diversas campanhas de conscientização sobre o diabetes, que afeta 14 milhões de brasileiros e 415 milhões de indivíduos em todo o mundo. E o tema central das discussões deste ano é justamente as consequências que a doença pode trazer para a visão. Indivíduos com desajustes nos níveis de açúcar no sangue correm um risco elevado de sofrer com a retinopatia e o edema macular, duas condições caracterizadas pelo extravasamento de líquidos dentro dos olhos e o acometimento dos vasos sanguíneos que irrigam a região. Se nada for feito, a dupla leva à cegueira.

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    A Sociedade Brasileira de Retina e Vítreo, em parceria com a farmacêutica Bayer, aproveitou o momento para divulgar uma pesquisa com 4 mil pessoas em oito capitais brasileiras (Belo Horizonte, Curitiba, Rio de Janeiro, Recife, Porto Alegre, São Paulo, Brasília e Salvador) para medir o nível de conhecimento geral sobre o tema. Os resultados foram preocupantes: 45% dos entrevistados não sabiam da relação entre diabetes e perda da visão. Entre os diabéticos — ou aqueles com familiares portadores da enfermidade — 57% nunca tinham ouvido falar de retinopatia ou edema macular.

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    Leia mais: “O diagnóstico de diabetes me abriu portas inimagináveis”

    Calma que a coisa piora: 38% dos pacientes afirmaram que seus endocrinologistas nunca pediram um exame de fundo de olho, teste simples e fundamental para realizar a detecção precoce das alterações na mácula ou na retina, as estruturas acometidas pelo descontrole glicêmico. Entre aqueles que já tinham alguma complicação ocular, 49% receberam o diagnóstico quando a situação já estava avançada. Se o problema é flagrado no início, os tratamentos disponíveis hoje são capazes até de recuperar a nitidez da vista.

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    Para evitar esse desdobramento maléfico, é essencial conversar com o endocrinologista e marcar consultas periódicas com o oftalmologista. Se você perceber alguma alteração no campo de visão, como manchas, distorção de imagens e diminuição das cores e do contraste, procure o especialista quanto antes.

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    Os tratamentos disponíveis para retinopatia e edema macular

    Laser

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    Destrói os vasos sanguíneos atacados pelo diabetes, impedindo que o mal se alastre para outras partes dos olhos.

    Implante

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    Ele libera, durante meses, remédios anti-inflamatórios para aliviar o edema.

    Antiangiogênico

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    Vem na forma de injeção e inibe o crescimento de vasos sanguíneos defeituosos que só pioram a situação.

    Vitrectomia

    Realizada nos casos graves, essa cirurgia suga uma porção dos líquidos que se acumulam nos olhos.

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