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Beber muita água faz mal? Descubra quando a hidratação se torna um problema

Desequilíbrio entre líquidos e sais em circulação no sangue pode provocar sintomas graves

Por Maurício Brum
Atualizado em 23 Maio 2025, 14h31 - Publicado em 23 Maio 2025, 10h39
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Água é fundamental, mas mesmo ela deve ser consumida sem exageros (Chijindu Iroegbu/Unsplash)
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Com tantas recomendações sobre a importância de se manter bem hidratado, pode até parecer um contrassenso. Mas, sim, é verdade: assim como a desidratação traz riscos sérios ao seu organismo, beber água em excesso também pode fazer mal à saúde.

Uma quantidade elevada de água pode provocar um desequilíbrio eletrolítico, com uma queda nas concentrações de sódio no corpo, um problema conhecido como hiponatremia.

Em casos extremos, o quadro pode até mesmo produzir a chamada intoxicação por água, potencialmente letal.

Quais os perigos de beber água demais?

O principal perigo está relacionado ao chamado desequilíbrio eletrolítico, quando há um descompasso entre o que seria considerado o normal na relação dos níveis de água e sais que circulam no organismo.

Há algumas maneiras principais pelas quais essa situação pode ocorrer: quando a pessoa ingere água em excesso, quando não consegue eliminá-la adequadamente, ou quando perde muitos sais (por exemplo, pela sudorese) e não os repõe.

Independentemente da causa de fundo (seja por beber água demais ou por não conseguir expeli-la), esse desequilíbrio pode provocar uma queda nos níveis de sódio no sangue. A hiponatremia pode levar a sintomas como problemas de coordenação motora, confusão mental, náuseas e perda de consciência.

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Em situações extremas, o quadro de intoxicação por água pode levar a convulsões, parada cardíaca, coma e até mesmo à morte.

+Leia também: Água, sal e saúde: para que serve o exame de sódio?

Hiponatremia não ocorre apenas bebendo água demais

Problemas causados pelo excesso de água podem ocorrer subitamente, pela ingestão em grandes volumes num curto período de tempo e podem afetar qualquer pessoa.

Mas é mais comum que a hiponatremia esteja relacionada a outras questões. Uma delas é quando há alguma disfunção hormonal ou uso de medicamento que afeta o chamado hormônio antidiurético ou ADH responsável pela regulação hídrica do organismo.

Outra causa comum é a reidratação inadequada quando há uma perda excessiva de fluidos, por exemplo, em um quadro de vômito ou diarreia ou em situações fisicamente extenuantes nas quais a pessoa sua demais.

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Nesses casos, não se recomenda fazer a reidratação apenas com água, que pode “diluir” ainda mais o sódio e outros minerais do sangue: é preciso repor também os sais perdidos, algo feito com soro caseiro ou isotônicos, conforme o caso.

Como saber quanta água devo beber?

Não existe uma fórmula universal para a quantidade de água que uma pessoa deve ingerir ao longo do dia, que é influenciada por fatores como idade, sexo, peso e nível de atividade física. Mas, via de regra, as recomendações ficam em torno de 2 a 2,5 litros, como uma média geral.

A melhor maneira de saber quanta água beber (nem pouco, nem muito) é respeitar os sinais que seu próprio corpo dá. Se você sente sede, é sinal de desidratação. Se sua urina está escura demais, também.

Mas, como as disfunções hormonais e a idade podem afetar a percepção de sede, é bom tomar outras medidas preventivas. Mesmo quando estiver sedento, vale ir tomando aos poucos e não muito de uma vez. Isso ajuda a não exagerar na dose.

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Caso a sede não passe mesmo tomando bastante água ou você perceba sintomas atípicos após a ingestão de líquidos, não hesite em buscar ajuda médica para entender o que pode estar acontecendo.

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