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Banco de dados dá suporte a estudos sobre esclerose múltipla

Registros de 4,2 mil brasileiros com a doença podem auxiliar a identificar as melhores opções terapêuticas para pacientes latino-americanos

Por Larissa Beani
6 mar 2024, 11h47

Inspirados em iniciativas europeias, pesquisadores desenvolveram uma plataforma para acompanhar o tratamento da esclerose múltipla (EM) no Brasil e na América Latina.

O Banco de Dados Colaborativo Latino-Americano para Esclerose Múltipla, mais conhecido pela sigla Brando, ajudará médicos a avaliarem a evolução de terapias e as particularidades de pacientes da região.

“A maioria dos estudos leva em consideração informações da Europa e da América do Norte. Precisamos entender o que funciona melhor para a nossa população, que é geneticamente diversa”, explica Alfredo Damasceno, presidente do Comitê Brasileiro de Tratamento e Pesquisa em Esclerose Múltipla (BCTRIMS), responsável pelo projeto.

+ Leia também: Impermanência crônica: uma jornada além do diagnóstico

Hoje, profissionais de mais de 30 centros de referência nacionais já estão contribuindo para a plataforma. Cientistas e médicos de outros 16 países latino-americanos também podem utilizar o banco de dados

A esclerose múltipla é uma doença autoimune, em que o sistema imunológico ataca e danifica a bainha de mielina, uma camada de gordura que recobre e protege os neurônios. É uma doença crônica, sem cura e que pode causar alterações da sensibilidade (como formigamento e dormência no corpo) e da visão, desequilíbrio e fadiga, entre outros sintomas.

Estima-se que 40 mil brasileiros vivam com esclerose múltipla.

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Leque de tratamentos

Condição neurológica não tem cura, mas diversas terapias foram desenvolvidas ao longo das décadas

Corticosteroides

Surtos podem ser tratados com altas doses administradas em poucos dias. Chamado de pulsoterapia, o procedimento provoca efeito anti-inflamatório e diminui sintomas.

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+ Leia também: Esclerose múltipla: não basta ter novos remédios. É preciso ter acesso!

Imunoterapia

Anticorpos monoclonais atacam agentes específicos que destroem a capa que protege os nervos dos pacientes. Atrasam o avanço da doença e reduzem o risco de novos surtos.

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Neurorreabilitação

Sessões de fisioterapia podem melhorar a qualidade de vida e mobilidade de pacientes em atividades diárias. Exercícios também ajudam a controlar espasmos e dores.

Transplante

Estudos ao redor do mundo mostram que o transplante de células-tronco do próprio portador pode cessar a ativação da doença, mas a indicação é restrita a poucos casos.

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