A ciência por trás das más e boas notícias
Nova edição de VEJA SAÚDE traz alerta sobre o (des)controle da hipertensão e os avanços do ano na medicina brasileira
A edição de novembro de VEJA SAÚDE traz uma boa e uma má notícia.
Comecemos pela segunda: não estamos dando o devido valor à ameaça da hipertensão, uma bomba que pode explodir a qualquer momento em pelo menos 30% da população brasileira.
Enquanto um monte de gente anda por aí sem nem saber que tem pressão alta — e, infelizmente, às vezes o primeiro sintoma é uma dinamite para o corpo —, a maioria daqueles que têm o diagnóstico não consegue controlar adequadamente o problema.
Há várias explicações para essa situação alarmante, como você verá na reportagem apurada e redigida pela jornalista Chloé Pinheiro, uma das agraciadas, junto a este que vos escreve, no prêmio Einstein + Admirados da Imprensa de Saúde, Ciência e Bem-Estar.
Não vou dar spoiler, mas deixar um apelo para que você leia a matéria e procure incorporar as recomendações dadas em cima de estudos, entrevistas com especialistas e discussões trazidas nos últimos congressos internacionais de cardiologia.
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Agora a boa notícia: o Brasil pode se orgulhar de também fazer parte da vanguarda nas pesquisas e soluções voltadas à saúde. A prova disso está nos seis trabalhos vencedores da quinta edição do Prêmio Dasa de Inovação Médica com VEJA SAÚDE.
Você vai conferir, em primeira mão, um conteúdo especial reverenciando e explicando essas iniciativas que ajudam a transformar o ecossistema de cuidados com os brasileiros.
Só um aperitivo do que vai ver ali, com direito a infográficos e tudo: o teste do pezinho ampliado para caçar defeitos congênitos na imunidade que encurtam a expectativa e a qualidade de vida das crianças; um aplicativo para tablets que permite democratizar o acesso a exames de capacidade auditiva; um programa de inteligência artificial que dá suporte à análise de biópsias, aprimorando o diagnóstico; a primeira rede de internet 5G para o SUS; uma cirurgia inédita que preserva a fertilidade de mulheres em tratamento contra o câncer; e uma startup de fisioterapia que criou uma plataforma para avaliar e reabilitar pacientes de forma personalizada e baseada nas diretrizes científicas.
Quero expressar aqui meus parabéns a esses profissionais, e às suas instituições, pelo empenho constante e por traduzirem anos de estudo e labuta em ferramentas e medidas tangíveis, capazes de fazer a diferença na vida dos cidadãos.
É assim que se faz ciência. E é assim que o conhecimento transforma más notícias em boas notícias.