1) Mais gente em tratamento
Um relatório divulgado na última semana pela Unaids, a agência da Organização das Nações Unidas voltada ao enfrentamento do HIV, mostra que o número de infectados que recebem antirretrovirais dobrou em cinco anos. Em junho de 2016, 18,2 milhões de cidadãos tiveram acesso aos remédios.
Infelizmente, o montante representa não mais do que metade da população mundial com HIV. De acordo com a entidade, é necessário ampliar os esforços para alcançar a meta de 30 milhões de pessoas em tratamento até 2020 — embora, claro, estejamos avançando.
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2) Um remédio que impede a infecção está chegando SUS
No fim de julho, durante a 21º Conferência Internacional de Aids, realizada na África do Sul, o Ministério da Saúde brasileiro anunciou que pretende incorporar um medicamento específico para no Sistema Único de Saúde para reduzir o risco de infecção pelo vírus HIV. Essa estratégia, batizadas de profilaxia pré-exposição, seria destinada a populações vulneráveis. A previsão é que a droga esteja disponível a partir de 2017.
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3) Um genérico preventivo?
Ainda nesse sentido, a farmacêutica brasileira Blanver desenvolveu uma versão genérica do remédio Truvada, um tratamento que ganhou notoriedade por se mostrar eficaz na prevenção do contágio. Composto por dois princípios ativos, ele representa uma economia de até 50% com relação à droga original e serve para complementar métodos de prevenção já estabelecidos, como a boa e velha camisinha. O medicamento está sendo analisado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no momento.
4) Remédio de primeira no setor público
Em maio, o Ministério da Saúde anunciou que fornecerá, a partir de 2017, o medicamento dolutegravir, considerado um dos mais eficazes e bem aceitos entre os pacientes. Para ter ideia, ele é o mais indicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Cerca de 100 mil pacientes portadores do vírus receberão o tratamento.
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5) Mais uma promessa de cura: será?
Uma reunião seis anos atrás pode entrar para a história como o começo da derrocada da aids. No encontro, coordenado pelo Instituto Nacional de Pesquisa em Saúde do Reino Unido, estavam presentes cientistas do Imperial College London, do King’s College London e das universidades de Oxford, de Cambridge e College London — simplesmente as maiores instituições de ensino superior do país.
O objetivo era iniciar um esforço em conjunto para encontrar, finalmente, uma cura para a doença causada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), relacionada à destruição dos linfócitos T, células que comandam todo o sistema imune. A aliança dos estudiosos britânicos testou uma nova abordagem terapêutica, capaz de ativar e trazer à tona essas unidades escondidas e encorajar as próprias células de defesa a atacarem a doença.
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6) Um filme para fazer pensar
O longa brasileiro “Pequeno Segredo”, que estreou em novembro nos cinemas, retratou o comovente drama vivido por uma família que convive com a doença. Heloisa e Vilfredo Schurmann, conhecidos por velejarem o mundo todo, adotaram Kat, filha de um casal de amigos, que era soropositiva. O filme foi indicado ao Oscar na categoria “Melhor Filme Estrangeiro”. Veja o trailer: