Correr, jogar tênis ou mesmo futebol… Certas modalidades dão medo em quem tem alto risco de desenvolver a osteoartrite, também conhecida como artrose, no joelho.
“Mas nossas descobertas mostram que essas pessoas podem realizar práticas vigorosas com segurança”, diz a fisioterapeuta Alison Chang, da americana Universidade Northwestern.
Ela e seus colegas avaliaram 1 194 indivíduos com média de 58 anos que possuíam excesso de peso, histórico de cirurgia no joelho ou outros fatores que predispõem à osteoartrite. Em até dez anos de acompanhamento, não se notou uma maior incidência do problema entre os que aderiam a exercícios intensos.
Só dois detalhes: é necessário dar tempo para o repouso e buscar orientação profissional.
O que é osteoartrite
Até 85% do pessoal com 75 anos ou mais exibe sinais de algum tipo de artrose
Um joelho saudável: essa articulação é formada, entre outras coisas, pelas extremidades da tíbia e do fêmur. No meio desses ossos, existe um tecido cartilaginoso que serve de amortecedor.
Sem proteção: a cartilagem sofre um desgaste ao longo dos anos, fazendo com que os ossos entrem em contato direto. Tendões e ligamentos também sofrem alterações.
O resultado: o atrito constante e as deformações das estruturas do joelho podem provocar dores e limitação de movimentos — embora nem sempre isso ocorra.
Quadril em forma para amenizar a artrose no joelho
Uma revisão de pesquisas conduzida por instituições australianas mostra que treinos que atuam na região central do corpo auxiliam indivíduos com artrose no joelho. Segundo ela, trabalhar as estruturas do quadril reduz os incômodos e melhora a movimentação das pernas. Não é porque uma parte do corpo dói que as outras podem ser esquecidas.