Com a campanha de vacinação infantil contra a Covid-19 em curso e uma caderneta de doses para outras doenças a ser preenchida desde cedo, nunca foi tão imprescindível ensinar aos pequenos o papel das vacinas — ainda mais com os boatos sem pé nem cabeça por aí.
Mas como explicar conceitos de biologia capazes de justificar as picadas no braço?
Pensando nisso, a editora Melhoramentos acaba de publicar Com Vacina, Tudo em Cima!, de Carme Dolz e Esther Méndez (clique aqui para comprar), que conta, de forma lúdica, como os imunizantes funcionam e nos protegem.
Interativo, o livro convida a criança a desenhar micróbios, pintar ilustrações, escrever o nome dos utensílios empregados no laboratório para a confecção das doses etc.
Recomendada a partir dos 4 anos, a obra traz ainda um “certificado de coragem” para o pequeno vacinado. Diversão e educação!
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Picadinha sem trauma
Existem formas de evitar experiências e lembranças ruins com as vacinas
- Jamais ameace
“Se você não se comportar, vai levar injeção”: frases do tipo só atrapalham, pois criam uma conexão negativa com o momento de vacinar. - Não minta
Expressões como “Não vai doer nada” nem sempre são verdadeiras, e isso pode prejudicar a confiança das crianças no responsável e a vacinação em si. - Prepare
Com receio de resistência, alguns pais levam os filhos para se vacinar sem eles saberem, o que causa ainda mais insegurança e medo no pequeno. - Explique e acolha
Esclareça a importância da vacina, mantenha a calma e segure seu filho no colo (ou a mão dele) na hora da picada. A criança precisa sentir que não está sozinha.