Cientistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) criaram um dispositivo capaz de preservar o cérebro de recém-nascidos com falta de oxigênio – e foram até premiados por isso. O capacete resfria a cabeça durante cerca de quatro horas, dando tempo para que o bebê possa ser transportado a um equipamento adequado antes de sofrer lesões.
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E o melhor: não consome energia nem bateria. “Na asfixia, o cérebro libera vários neurotransmissores, o que gera uma bagunça”, explica o neurocientista Ricardo Rozental, responsável pelo projeto. “Ao ser resfriado, esse caos é atenuado”, conclui.
De acordo com ele, a expectativa é que o aparato esteja disponível na rede pública em dois anos. “Para isso, porém, é preciso que o Ministério da Saúde continue nos apoiando”, diz.
Como funciona o dispositivo
Uma lâmina especial é acoplada à cabeça do bebê. Ela então se abre e ganha formato de capacete. Daí, por meio de uma abertura, se insere um gás que resfria a região.
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