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Congelamento de óvulos: como é o procedimento feito por Juliette

Campeã do BBB 21, cantora revelou que está tomando injeções de hormônios como parte do processo que permite engravidar mais tarde

Por Maurício Brum
5 mar 2024, 08h34

Em vídeo publicado no Instagram no dia 3 de março, a cantora Juliette Freire revelou que está em pleno processo de congelamento de óvulos. A campeã do Big Brother Brasil 21 já havia comentado em fevereiro que pretendia iniciar o procedimento, mas agora confirmou: “tomo a terceira [injeção de hormônios] e mais uma amanhã”.

A preparação com os hormônios é um dos passos do processo vivido pela ex-BBB, que culmina com a coleta e congelamento dos óvulos para utilização posterior. Abaixo, saiba mais como funciona a técnica utilizada por Juliette e para quem ela é indicada.

+Leia também: Quais as chances de engravidar com óvulos congelados?

Como funciona o congelamento de óvulos

Após a realização de exames prévios para verificar a saúde reprodutiva, a interessada deve passar por um período de estimulação ovariana. É nessa fase que ocorrem as injeções citadas por Juliette, com o uso de hormônios que permitem o amadurecimento de mais óvulos do que aquele liberado naturalmente todo mês.

Em geral, a fase das injeções dura entre 10 e 15 dias.

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Superada a primeira etapa, a coleta é feita com uso de sedação. Uma espécie de agulha é inserida para a remoção dos óvulos. Esse procedimento não precisa ser feito todo de uma vez, podendo ocorrer em mais de um ciclo.

Uma vez coletados, os óvulos passam por uma fase de maturação em laboratório para, em seguida, serem conservados em nitrogênio líquido, a uma temperatura de quase 200 graus negativos. Eles podem passar cerca de uma década armazenados dessa forma.

Quando chega a hora de utilizá-los, a fecundação ocorre em um processo semelhante à fertilização in vitro convencional. Hoje, a taxa de sobrevivência dos óvulos após o descongelamento supera os 90%, aumentando a possibilidade de sucesso.

Para quem o congelamento de óvulos é indicado

Essa técnica de reprodução assistida busca ajudar mulheres que pretendem postergar o momento da gestação a manter boas chances de engravidar mais tarde na vida.

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Como a fertilidade declina de forma mais acentuada após os 35 anos, o procedimento é uma alternativa para quem se aproxima dessa idade e não pretende apressar o momento de ter um bebê. Esse é o caso de Juliette, que fez 34 anos em dezembro.

A partir da extração, os óvulos podem permanecer congelados por até 10 anos. É importante notar que tanto a coleta quanto a manutenção do congelamento precisam ser pagos, o que pode tornar o processo inacessível para muitas pessoas.

Os valores variam muito conforme a região do país e o número de óvulos armazenados, mas o procedimento inicial pode custar R$ 10 mil e a manutenção em torno de R$ 1 mil por ano.

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