Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o afogamento é uma das principais causas de morte infantil.
E a Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa) estima que mais de 90% dos episódios ocorrem por menosprezo dos perigos, não respeito a regras básicas e desconhecimento de como agir se houver um problema.
“Os pais precisam acreditar que acidentes com água e afogamento dentro de casa são riscos reais. As pessoas acham que nunca vai acontecer com elas”, alerta David Szpilman, diretor médico da Sobrasa.
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Evitando afogamentos
Seguindo protocolos básicos, é possível aproveitar a água com segurança
1. Vigie sempre
Jamais deixe uma criança sozinha próxima a redutos de água. Isso inclui piscina, mar, banheira, balde, vaso sanitário. A supervisão é essencial à prevenção.
2. Restrinja o acesso
Tenha certeza de que todo reservatório de água não está ao alcance da criança. Mantenha banheiro e lavanderia fechados, grades na piscina etc.
3. Utilize proteção
Piscinas devem ter grades verticais de pelo menos 1,5 m para a criança não escalar, dois pontos de aspiração e uma tampa de ralo antissucção, no mínimo.
4. Fuja da correnteza
Mesmo crianças que sabem nadar podem se afogar em mar, rio ou cachoeira. O ideal é ter um adulto a no máximo um braço de distância e evitar águas turbulentas.
5. Explique a situação
Conte para a criança sobre os riscos de nadar desacompanhada e de brincadeiras perigosas, como correr junto à piscina ou empurrar os outros na água.
6. Observe os sinais
Se o mar está revolto, uma área da praia está interditada ou pode chover, redobre os cuidados. Respeite os indícios e tenha meios de pedir socorro.