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Campanha de Aleitamento Materno é lançada pelo Ministério da Saúde

A iniciativa, que integra a Semana Mundial de Amamentação, quer incentivar as mães a darem de mamar para seus filhos até os 2 anos de idade

Por Agência Brasil
Atualizado em 7 ago 2018, 14h37 - Publicado em 30 jul 2018, 14h11
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  • O representante da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) no Brasil, Joaquín Molina, descreveu recentemente a amamentação como um dos gestos mais generosos que podem ser feitos. Sua fala foi proferida no lançamento da Campanha de Aleitamento Materno, promovida pelo Ministério da Saúde.

    Em uma cerimônia repleta de mães e filhos, ele continuou: “Nunca este auditório esteve tão lindo. Essas famílias trazem uma mensagem de vida, de saúde e de bem-estar”. Sim, saúde é um ponto muito importante nessa história.

    Molina reforçou que, entre outras vantagens, o aleitamento funciona como uma primeira vacina para o bebê. Ora, o leite da mãe vem carregado de anticorpos que ajudam o filho a enfrentar vírus e bactérias, principalmente enquanto seu sistema imunológico está pouco desenvolvido. Amamentar também evita alergias – e, nas mães, diminui o risco de cânceres de mama e ovário.

    A Campanha de Aleitamento Materno defende a amamentação materna exclusiva até os 6 meses. E também pede para que as mães sigam dando o peito para seus pequenos até os 2 anos de idade – introduzindo aos poucos outros alimentos e bebidas.

    Mas Molina alertou que, nas Américas, pouco mais da metade das crianças é amamentada nas primeiras horas de vida, enquanto apenas 39% seguem mamando até os 2 anos. Não se trata de pressionar as mães (que muitas vezes se sentem mal ao não conseguirem dar de mamar por alguma razão). E sim de reforçar que a amamentação faz muito bem e deve ser estimulada – além de não ser vergonha para ninguém.

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    A atriz e madrinha da campanha, Sheron Menezzes, compareceu ao evento acompanhada do filho Benjamin, de 9 meses. “É importante para mim estar aqui, emprestando a nossa imagem e conscientizando pessoas”, disse. “Amamento o Ben em qualquer lugar. Se meu filho tem fome, eu amamento. Não é vergonha, não. É saúde para ele”, reforçou.

    Fora a falta de apoio familiar ou de empregadores, o Ministério da Saúde apontou outras dificuldades para manter a amamentação exclusiva até os 6 meses – e para prosseguir com ela. Entre elas estão: posicionamento incorreto, insegurança quanto à quantidade de leite produzido e introdução de mamadeiras e chupetas.

    Essa iniciativa do governo integra a Semana Mundial de Amamentação, que vai do dia 1º ao 7 de agosto. Ela é organizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

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    Na campanha, o ministério também pretende conscientizar os empregadores sobre a implementação de salas de apoio à amamentação nos diferentes ambientes de trabalho. Nesses locais, a mulher pode retirar o leite e guardá-lo para, depois, oferecê-lo ao filho. Atualmente, há 216 salas dessas certificadas pelo Ministério da Saúde.

    Gilberto Occhi, ministro da Saúde, ainda deu um recado final interessante: “Peço que as mães, além de amamentarem, doem leite. Isso é fundamental para crianças que necessitam de leite materno”, concluiu.

    Com informações da Agência Brasil.

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