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A ecoansiedade e o medo do futuro

Os últimos meses despertaram preocupações totalmente justificáveis. Só que elas podem desencadear um sofrimento fora de controle

Por Chloé Pinheiro
8 nov 2023, 14h31
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  • Ondas de calor, enchentes, cidades devastadas, milhares de mortos… Difícil não ficar ao menos apreensivo com as notícias atuais.

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    O sentimento tem até nome, ecoansiedade.

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    Não se trata de uma patologia, mas de um termo que representa a preocupação relacionada às mudanças climáticas e à degradação do meio ambiente.

    + Leia também: Entrevista: “A visão indígena nos ajuda a entender o que é certo e errado”

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    “Assim como a depressão está muito relacionada ao passado, aqui o problema é o que nos espera no futuro”, comenta o psiquiatra Alexandre Valverde, mestre em filosofia contemporânea.

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    Para ele, trata-se de um sofrimento que merece ouvidos.

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    “Pessoas que se sentem assim são um termômetro social, que indica que estamos no caminho errado”, afirma. O médico compara a situação com a de Cassandra de Troia, personagem que tentou alertar a cidade grega sobre sua iminente invasão, mas foi desacreditada. Deu no que deu.

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    Clique na imagem para ampliar (Quadro: Editoria de arte/Veja Saúde/SAÚDE é Vital)

    Tragédia no Sul do Brasil

    Em setembro, enquanto o Brasil torrava entre secas e dias quentes, o Rio Grande do Sul novamente sofreu com temporais, enchentes e ciclones extratropicais.

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    Até o fechamento desta edição, mais de 50 moradores do estado tinham morrido em decorrência de desastres naturais relacionados à chuva neste ano — metade desses óbitos no país.

    Os gaúchos também atingiram sua maior marca de emissão de decretos de emergência. Foram quase 450 em 2023, o maior número em sete anos.

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    Fenômenos do tipo já ocorriam na região, mas têm se intensificado nos últimos anos. E, diferentemente do que pregam os governantes, não vieram de surpresa: especialistas fizeram alertas sobre o assunto há meses.

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