Não tem jeito: o inverno demanda precauções e medidas preventivas para garantir a saúde dos bichos de estimação. Isso porque o ar seco e a temperatura baixa fazem com que quadros como bronquite e asma descompensem — algo que pode acontecer tanto em cães quanto em gatos. Nessa situação, os sintomas mais comuns são tosse seca, dificuldade para respirar e cansaço ao caminhar ou realizar algum outro tipo de esforço.
As doenças infecciosas do trato respiratório também dão mais as caras nessa época. Recebem o nome popular de gripe canina ou felina. Para os cães, o problema, na verdade, é a bactéria Bordetella, que causa tosse e pode evoluir para pneumonia. No caso dos bichanos, a vilã costuma ser a rinotraqueíte, enfermidade provocada por um vírus que leva a secreção nasal e ocular, além de pneumonia.
Ambas as doenças podem ser prevenidas por meio da vacinação anual — olho vivo no calendário!
Em casa, os principais cuidados para diminuir o risco de complicações respiratórias são:
- Utilizar um umidificador de ambiente no local onde o animal permanece
- Na ausência desse dispositivo, usar uma bacia de água ou toalha molhada para aumentar a umidade no pedaço
- Proteger os animais do piso frio com a utilização de caminhas com pezinhos ou estrados para não ficar em contato direto com o chão
- Em dias muito frios (ou no caso de animais com a pelagem muito curta), vale dispor de roupinhas e edredons para manter os bichos aquecidos
- Caso seja necessário usar um aquecedor de ambiente, não se esqueça de ligar o aparelho em conjunto com um umidificador. Isso evita que o ar fique seco demais
Algumas raças de cachorro pedem atenção especial. Buldogue, pug, boxer e lhasa apso, por exemplo, correm maior risco de apresentar dificuldades para respirar devido ao focinho mais curto. Também requerem cuidados extras os bichos idosos.
Lembre-se: se o animal apresentar sintomas de problemas respiratórios (tosse, falta de ar, cansaço…), não deixe de procurar um médico veterinário. Por vezes é necessário realizar exames de sangue e imagem para apurar qual o problema, sem contar que, em alguns casos, já se deve entrar com a inalação e medicamentos adequados à doença detectada.
Sim, o inverno exige cuidados!