Não, esse não é mais um texto romantizado sobre maternidade. Enquanto escrevo essas linhas, estou com “olhos de panda” devido a noites sem dormir, e usufruindo do tempo chamado possível para existir fora da maternidade, na madrugada, no momento em que as crianças finalmente descansam.
Não, não há nada de belo nisso, mas descobri que sacrifícios são feitos em silêncio.
Não há nada de romântico em um catarro verde que parece infinito de um nariz tão pequeno, em uma tosse que nunca passa, em uma dor de ouvido intensa e muito menos no choro do bebê madrugadas a fio… O coração aperta. Mãe sofre.
A verdade é que as horas mal dormidas não são nada extraordinárias na rotina de uma mãe.
Eu sei, a maternidade nunca foi fácil.
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Ser mãe é ser firmeza, sobretudo nos momentos de ensinar quando o filho comete erros, enfatizando o que é correto e verdadeiro.
É entender o seu papel quando precisa apartar a briga entre irmãos, não se contentando em focar apenas no comportamento, mas em atingir o coração.
Ser mãe é ser forte, especialmente diante dos filhos doentes, das (inúmeras!) noites em claro, de um diagnóstico de algo incurável ou de uma condição que mudará para sempre a vida da família.
Ser mãe é ser amor. Aquele amor incondicional, forte, intenso, sacrificial, que é capaz de absolutamente tudo pelos filhos.
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Ser mãe é ser presente no ordinário. É ser capaz de tornar os momentos mais singelos da vida em ocasiões inesquecíveis.
Nesse sentido, uma simples troca de fralda vira uma oportunidade para troca de olhares e conversa com seu bebê. A escovação de dentes pode se transformar em uma divertida música, cantada repetidas vezes pelo seu filho.
Que tal fazer do banho um ritual único e especial, recheado de bolhas de sabão e gargalhadas gostosas? A leitura de histórias também tem potencial para ser esperada com ansiedade.
O carinho no colo e o cafuné antes de dormir, enquanto sentimos o cheiro de filho, trazem à memória porque fizemos essa escolha.
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Mas… ser mãe é difícil!
Eu penso que sim, ser mãe é pesado, extremamente sacrificial e, na maior parte do tempo, não é nada romântico.
Mas, sabe, eu escolho a parte difícil! Porque é assim que a vida acontece.
É assim que eu posso viver e vislumbrar o papel mais incrível que um ser humano pode desempenhar e usufruir em sua vida. Eu escolho ser mãe, todos os dias.
Hoje, quero te relembrar o quanto ser mãe é ser potência, abrigo, colo e amor.
É difícil? Sim, muito! Mas há beleza no sacrifício. Basta olhar para nossos filhos e sabemos em nosso íntimo: sempre valerá a pena.