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Antonio Lancha Jr, professor expert em atividade física e nutrição da USP e autor de livros como "O Fim das Dietas", ensina como emagrecer sem cair em promessas furadas
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Engordamos em parcelas, mas queremos emagrecer à vista

Atalhos para tentar perder peso culminam em padrões de pensamentos e hábitos que sabotam a própria manutenção da forma física

Por Antonio Lancha Jr
Atualizado em 23 ago 2022, 17h11 - Publicado em 23 ago 2022, 17h09

Diversos são os motivos que nos compelem a buscar uma versão mais magra de nós mesmos. Não raramente vislumbramos a chegada do casamento, a festa de formatura do filho ou apenas as proximidades de uma visita à praia.

Alguns podem até julgar esses motivos como banais, porém eles repercutem em uma variável importante: a autoestima. A força motriz de qualquer mudança está associada com a recompensa que essa mesma mudança nos trará (falamos disso em detalhes no livro O Fim das Dietas – compre aqui). E aí mora o perigo: a busca dessa recompensa requer cuidados para não cairmos nas armadilhas das “dietas milagrosas”.

Quem aqui já não riscou esse ou aquele alimento (ou conjunto de alimentos) do cardápio esperando um mundo novo mais florido? E por que essa atitude não consegue trazer aquilo que tanto esperávamos? Ora, o consumo de alimentos está relacionado com diversos fatores, que vão dos mecanismos dentro das células do corpo ao prazer que eles trazem. Cortar algum alimento significa simplificar esses mecanismos e responsabilizar a comida, o açúcar, o sal, ou seja lá o que for pelas nossas frustrações. 

Ao fazer este movimento, nos vitimizamos por escolhas do passado e retiramos dos ombros a responsabilidade pela mudança duradoura. Outro problema de culpar esses ou aqueles alimentos é que essa atitude nos coloca em uma espiral negativa. A pessoa tem que sofrer – matar-se na academia, restringir a dieta – para ter direito ao prazer de comer um item que gosta. 

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Isso, aliás, faz com que muita gente parta para o que chamo de “uso de diminutivos na alimentação”. É aquilo: “Só vou comer um docinho agora, um salgadinho à tarde, um sorvetinho à noite”. Em paralelo, surge também o “superlativo do esforço”. É assim: “Hoje eu subi vários lances de escada, fiz uma baita caminhada até o trabalho”. 

Essas formas de autoengano fazem o indivíduo não entender porque, apesar de supostamente ter uma vida equilibrada, ele segue sem emagrecer. Precisamos colocar o pé na realidade e inverter nossas percepções e nossos comportamentos. 

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Podemos abrir mão de vários alimentos que chamamos pelo diminutivo e, ao mesmo tempo, buscarmos prazer com os deslocamentos e com os próprios exercícios físicos. Às vezes demora e é necessário treino, mas você chega lá. 

O emagrecimento vem de pouco e pouco, em parcelas. E não é em parcelas que conseguimos adquirir nossas compras mais valiosas? Seja qual for o motivo que nos empurrou para ganhar uns quilinhos a mais, ao assumir o protagonismo da mudança, ganhamos potência e força emocional para seguir com essas alterações para a vida.

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