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Pediatras e outros experts da Sociedade de Pediatria de São Paulo discutem e ensinam medidas básicas para a criançada se desenvolver com saúde
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O que levar em conta ao comprar um brinquedo para uma criança pequena

Médica elenca, especialmente para o Dia das Crianças, as principais características de um brinquedo lúdico e seguro para os pequenos de até 6 anos

Por Dra. Sarah Saul, pediatra*
Atualizado em 20 dez 2019, 12h34 - Publicado em 8 out 2018, 18h02

Brincar é essencial para o desenvolvimento de qualquer criança, sobretudo na primeira infância. Vai muito além da diversão e da fantasia. Envolve um processo permanente de descoberta. É no momento da brincadeira, aliás, que os pais, familiares e cuidadores demonstram que se importam com os pequenos, criando e consolidando laços afetivos. Nessas situações, a criança evolui em capacidades importantes, como atenção, memória, imitação e imaginação, sem contar que trabalha as habilidades motoras, emocionais e sociais. Não por acaso, já em 1959 a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovava por unanimidade a Declaração Universal dos Direitos da Criança, que tem como um de seus princípios o direito ao lazer infantil.

Quando se pensa em comprar um brinquedo no Dia das Crianças, devemos ficar atentos a questões como adequação à faixa etária, segurança e necessidade de supervisão de um adulto. Outro ponto relevante é selecionar artigos que auxiliem no aprendizado ou estimulem a imaginação. Podemos resumir os principais cuidados nesse momento da seguinte forma:

  • No ato da compra, verifique ou exija o selo de identificação da conformidade ou selo de certificação do INMETRO. Ele demonstra que o produto atende a requisitos de segurança estabelecidos em normas e regulamentos.
  • Brinquedos comprados no comércio informal são frequentemente produtos irregulares ou falsificados e podem apresentar tintas tóxicas ou soltar peças capazes de provocar engasgos. Peça sempre a nota fiscal no estabelecimento da compra.
  • Antes de entregar o produto à criança, leia atentamente as instruções de uso. Cuidados especiais devem ser observados na retirada das embalagens, que podem ter grampos metálicos ou papéis com tintas inadequadas.
  • Fique de olho especialmente nos lares onde existem crianças com diferentes faixas etárias, pois peças pequenas são muito perigosas para irmãos menores.

O ideal por faixa etária

Vejamos agora quais são os tipos de brinquedo mais recomendados para cada um dos ciclos segundo o desenvolvimento da criança.

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De 0 a 12 meses: brinquedos coloridos, com som, de várias texturas estimulam os sentidos da visão, da audição e do tato. São indicados, por exemplo, móbiles, chocalhos, blocos de empilhar, bolas pequenas e leves, bonecas, livros com som, mordedores, acolchoado divertido, entre outros.

De 1 a 3 anos: é a fase de maior independência, quando o mundo da criança se amplia e ela aprimora o andar e o falar. Nesse período, o aprendizado de atividades motoras e intelectuais é cada vez maior e vale iniciar os jogos de memória com imagens claras e grandes, de material resistente. Outros brinquedos bem-vindos a essa etapa são: bolas, livros, dominó, giz de cera grande, pinturas a dedo, fantasias, kits de médico, de cozinha, bonecas, carrinhos para empurrar, triciclo, marionetes, bloquinhos de construção e instrumentos musicais.

De 3 a 6 anos: as crianças falam cada vez mais e melhor, interagem bastante, pedalam, param sobre um pé, pulam com as duas pernas, agarram bolas… Por isso, são indicados nessa fase brinquedos como triciclos, bicicletas, fantasias, tintas (adequadas para crianças, claro), casa de bonecas, carros, aviões, trens. Blocos de encaixe e construção com conceitos mais avançados (em cima, ao lado, embaixo…), jogos de tabuleiro, brinquedos que combinam letras e números. Jogos de computador podem entrar em cena nesse momento, mas devem ser indicados para a idade, utilizados por tempo limitado e sob supervisão.

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É importante ter em mente que o brinquedo mais educativo é aquele que favorece a interação de um adulto com a criança. E lembrar que brinquedos nunca devem substituir a atenção que um adulto deve dispensar para com o pequeno.

* Dra. Sarah Saul é pediatra e vice-presidente do Departamento Científico de Segurança Infantil da Sociedade de Pediatria de São Paulo

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