Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana

Com a Palavra

Por Blog Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Neste espaço exclusivo, especialistas, professores e ativistas dão sua visão sobre questões cruciais no universo da saúde
Continua após publicidade

Telemedicina: onde estamos e para onde devemos ir

Professor faz balanço do uso dessa ferramenta no país após a eclosão da Covid-19. Segundo ele, pesquisas e investimentos na área precisam continuar

Por Luiz Ary Messina, coordenador da Rede Universitária de Telemedicina*
1 jun 2021, 12h18
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Não é novidade que a pandemia mudou completamente a maneira como vemos o mundo atualmente. A transformação foi a palavra da vez em diversos segmentos e com o da saúde não foi diferente. Com a rápida evolução da Covid-19 no Brasil, o uso da telemedicina, até então restrito, passou a ser permitido em casos específicos e emergenciais, como na emissão de laudos a distância e prestação de suporte diagnóstico ou terapêutico, e foi regulamentado temporariamente.

    Porém, com o aumento de casos de infectados a cada dia, o que era para ser algo provisório está se tornando permanente para muitos pacientes. Eu vejo isso com bons olhos, afinal, foram mais de 20 anos de experiências para a implementação da telessaúde no Brasil.

    Finalmente, esse trabalho foi posto em prática por um bem maior: ajudar a salvar vidas com o auxílio da tecnologia. Infelizmente, por outro lado, foi preciso que uma doença altamente contagiosa dominasse o mundo para que pudéssemos testar soluções remotas que poderiam estar sendo utilizadas há anos.

    Mas não adianta mais pensar no que perdemos com isso, e sim focarmos no caminho que temos pela frente. Atualmente, temos ao alcance da medicina uma infinidade de recursos tecnológicos que podem colaborar para o combate e controle de emergências sanitárias, como o próprio coronavírus. Entre eles, podemos destacar o uso de aplicações de inteligência artificial e internet das coisas, que vêm sendo aproveitadas em diferentes contextos e especialidades.

    Tanto no Brasil como no restante do mundo, a utilização de serviços de saúde remotos deixou de ser apenas uma tendência para se tornar uma realidade. Estudos recentes realizados pela Global Market Insights projetam que o mercado mundial de telemedicina irá se expandir e chegar à casa dos 131 bilhões de dólares, com uma taxa de crescimento anual de 19%. Ele ainda será impulsionado principalmente pela ampliação da rede de telecomunicações e iniciativas governamentais.

    Continua após a publicidade

    Aqui no Brasil, por meio da Rede Universitária de Telemedicina da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa, temos feito avanços significativos nesse campo, fato já constatado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Hoje, temos Grupos de Interesse Especial funcionando a todo vapor e ligando profissionais da saúde de diversos lugares no mundo para propor novas ações que transformem o segmento. Além disso, vemos a ampliação das redes acadêmicas na América Latina, ao lado de 140 unidades espalhadas pelo país com experiência e prática na utilização de meios digitais e telemedicina aplicada ao ensino, à pesquisa e à assistência.

    O avanço da telemedicina foi grande de 2020 para cá, se comparado aos anos anteriores, porém não pode parar. Agora, com o apoio da classe médica, de órgãos governamentais e da própria população, a evolução ficará mais fácil. Tenho certeza que o futuro ainda nos reserva grandes inovações. Vamos acompanhar de perto.

    * Luiz Ary Messina é coordenador nacional da Rede Universitária de Telemedicina (RUTE).

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY
    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja Saúde impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 10,99/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.