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Sexo, libido, ereção, prevenção de doenças… O bem-estar dos homens está na mira do urologista João Brunhara, diretor médico da Omens, plataforma que trata da saúde sexual masculina
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Sim, precisamos falar da prevenção do HIV

Médico explica as diferenças entre a infecção pelo HIV e a aids e como podemos evitá-las com os meios existentes hoje

Por João Brunhara, urologista*
Atualizado em 11 out 2022, 15h02 - Publicado em 20 dez 2021, 10h49

No Dezembro Vermelho, mês de conscientização e luta diante do HIV/Aids, temos o dever de renovar os alertas sobre a prevenção dessa e de outras infecções sexualmente transmissíveis, as ISTs.

A cada 15 minutos, um brasileiro ainda é infectado pelo HIV. E, como mostra pesquisa do Datafolha e da Omens, mais de um décimo dos homens no país já contraíram ISTs.

Para início de conversa, você sabe a diferença entre HIV e aids? Muita gente acha que os termos são sinônimos, mas não é bem assim.

O HIV é o nome do vírus. A aids é a síndrome causada pelo vírus e caracterizada pela queda na imunidade. A questão é que entre contrair o patógeno e desenvolver a síndrome podem decorrer anos.

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Com isso, existem muitas pessoas vivendo com o HIV (às vezes sem saber), mas que não possuem aids. Além do mais, o uso correto das medicações contra a infecção consegue manter o vírus indetectável, algo importante para frear sua transmissão, e a imunidade atuante.

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Considerando essas diferenças, como evitar a infecção pelo HIV? E como evitar a aids?

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Começando pela segunda pergunta: uma vez infectada pelo vírus, a pessoa deve realizar exames periódicos e acompanhamento médico para definir o momento de iniciar o tratamento antiviral.

Sendo assim, pessoas em maior risco de exposição ao HIV − quem pratica sexo desprotegido, usa drogas injetáveis ou recebeu transfusões de sangue há algum tempo, por exemplo − deve fazer um teste para descobrir cedo e evitar uma evolução desfavorável. O exame é realizado gratuitamente pelo SUS em postos de saúde. Basta pedir.

Agora falando sobre a prevenção da infecção em si. Um dos elos para fechar a cadeia de transmissão é testar e tratar as pessoas que já convivem com o HIV.

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Se o paciente está com o vírus sob controle, deixa de transmiti-lo. Mas também são fundamentais as medidas de proteção individual para a população em geral − uso de preservativos, sobretudo com parceiros esporádicos, e o não compartilhamento de agulha entre usuários de drogas.

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A modalidade mais recente de prevenção do HIV se dá pela PrEP, sigla que corresponde em inglês à profilaxia pré-exposição. Trata-se do uso diário de medicações para evitar contrair o vírus. Os protocolos atuais dirigem essa estratégia a homens que fazem sexo com outros homens, pessoas trans, trabalhadores do sexo, entre outros.

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Apesar de eficaz, a PrEP não deve eliminar o uso de preservativos, até porque a camisinha ajuda a afastar outras ISTs. Esse tratamento preventivo também está disponível no SUS para quem se encaixa nos grupos contemplados.

Para indivíduos que tiveram uma exposição recente sem camisinha e estão preocupados, existe a PEP, a profilaxia pós-exposição, que é um coquetel para ser tomado depois de uma situação de risco e também é fornecido pelo SUS.

Conforme a terapia contra o HIV evoluiu, o medo das pessoas diante do vírus regrediu e muitos deixaram de se proteger. Vale ressaltar, porém, que, embora seja controlável, a infecção ainda não tem cura.

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Só no Brasil são mais de 900 mil cidadãos convivendo com ela. Enquanto não temos uma vacina à disposição, precisamos continuar nos cuidando com os métodos existentes.

* João Brunhara é urologista, médico do Hospital Israelita Albert Einstein (SP) e diretor da Omens, plataforma que trata problemas de saúde sexual masculina

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