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Por que há cada vez mais casos de bruxismo?

Fatores como desgaste emocional e estresse levam ao aumento de diagnósticos no pós-pandemia

Por Diana Fernandes, cirurgiã dentista*
21 jun 2023, 10h05
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  • A pandemia trouxe com ela uma lição sobre a necessidade de ser resilientes às situações e se adaptar a novas rotinas. Essas mudanças trouxeram mais cobranças, mais reuniões, mais entregas, mais conversas nos aplicativos e uma carga maior de informações. 

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    O estresse e ansiedade desse cotidiano frenético estão diretamente ligados à ocorrência do bruxismo, problema relacionado ao apertar e ranger dos dentes, que afeta muito a qualidade de vida. Não à toa, o diagnóstico e a procura por ajuda tem aumentado nos consultórios. 

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    O bruxismo pode causar fadiga, cansaço, inflamação dos músculos, dores de cabeça e nas costas, dificuldade em abrir a boca, retrações nas gengivas e até mesmo perda do esmalte e estruturas mais profundas dos dentes. 

    Causas do bruxismo

    Ele é considerado multifatorial, ou seja, vários problemas juntos podem desencadear o bruxismo. Entretanto, a ansiedade e o estresse emocional estão associados como os maiores causadores da condição. 

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    Como sabemos, a ansiedade traz vários sintomas. E um deles é justamente travar a mordida, apertando os dentes durante a situação tensa que a pessoa está vivendo no momento. 

    Fatores como o uso excessivo de celular e o consumo exagerado de cafeína e álcool também elevam o risco do problema. 

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    + Leia também: Bruxismo: é possível tratar e recuperar a qualidade de vida

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    Como acontece 

    O bruxismo se caracteriza pelo apertamento e rangimento dos dentes de forma involuntária e muitas vezes imperceptível para o paciente, que acaba descarregando força tensional nos músculo da face.

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    Se engana quem pensa que o ranger dos dentes se dá apenas à noite, é muito comum as pessoas apertarem os dentes durante o dia e não perceberem! 

    O bruxismo é dividido em dois tipos: cêntrico, quando a pessoa apenas “aperta” uma arcada na outra, e o excêntrico, que é quando a pessoa desloca a mandíbula de um lado para o outro, rangendo os dentes.

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    Tratamento do bruxismo

    A boa notícia é que bruxismo tem cura. O primeiro passo é buscar ajuda ao sentir os sintomas que já descrevemos, como dor de cabeça e dores faciais. O profissional a identificar mais rápido o bruxismo é o dentista, através de um exame clínico de rotina.

    O tratamento pode ser feito com uma placa miorrelaxante, que, embora não impeça o apertamento, atrapalha o ato de ranger e ajuda a preservar os dentes. A placa, entretanto, tem seu uso limitado para o dia, já que muitas vezes a pessoa não consegue falar com ela na boca. 

    Outro método oferecido aos pacientes é o uso da toxina botulínica, que diminui a tensão entre os músculos da mastigação e, assim, não deixa o paciente ter o apertamento profundo desses músculos.

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    Dependendo do caso, é feita uma associação dos dois tratamentos, com o uso da placa durante a noite e a toxina botulínica para evitar o apertamento durante o dia inteiro.

    Também podem ser prescritos medicamentos e apoio psicológico e/ou psiquiátrico para desvender as origens da tensão e métodos para controlá-la. 

    Por fim, massagens e bolsas de água quente ajudam a aliviar quando se está mais tensionado.

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    Prevenindo o bruxismo 

    Aqui vão algumas dicas que costumo dar aos pacientes para evitar o aperto: 

    + Leia também: Dormir bem entra na lista das oito medidas para um coração saudável

    * Dra. Diana Fernandes, cirurgiã dentista pela Associação Brasileira de Odontologia

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