Depois de dois anos de pandemia, passamos a dar ainda mais valor para os médicos, classe extremamente importante que formou a linha de frente contra o coronavírus. Como ficamos por um bom tempo com mobilidade reduzida nesse período, a ação dos profissionais da saúde via telemedicina ganhou uma nova dimensão em nossas vidas.
É justamente no ambiente online que tem se formado o perfil do médico 4.0. Esse novo profissional aprendeu que a transformação digital é parte inerente da prática médica e tem adotado ferramentas para se conectar com os pacientes.
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Ele tem procurado, de forma dinâmica, promover não apenas seus serviços, mas principalmente conteúdo para estimular as pessoas a terem mais saúde e qualidade de vida.
Segundo o estudo Demografia Médica no Brasil, existem, atualmente, cerca de meio milhão de médicos com registro nos Conselhos Regionais de Medicina em nosso país. Nesse cenário, o cuidado com a reputação digital torna-se cada vez mais relevante, e esses profissionais precisam ter a real dimensão da responsabilidade de suas atuações no mundo virtual.
Não são poucos os recursos e as plataformas que têm aprimorado o dia a dia de hospitais e clínicas, ajudando em agendamentos, histórico de saúde (com prontuário eletrônico), prescrição digital de medicamentos, pagamentos, exames e até mesmo remarcações. Mas o médico 4.0 precisa ir além.
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Para ser inserido como um profissional “figital”, ou seja, que tem atuação relevante tanto física quanto digital, esse novo médico deve entender onde está seu público-alvo e entregar, de forma constante, conteúdos de qualidade que impacte positivamente seus pacientes.
Por fim, os médicos devem aceitar que o mundo digital chegou para ficar e estará cada vez mais inserido no seu dia a dia.
Portanto, é preciso estudar as melhores redes, traçar caminhos estratégicos por meio de conteúdos e, claro, criar conexões reais com seus pacientes.
*Cadu Lopes é CEO da Doctoralia Brasil, Chile e Peru