O envelhecimento da população brasileira é uma tendência cada vez mais próxima da nossa sociedade. Até 2060, serão mais idosos do que jovens no país, segundo estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Esse fenômeno de transição epidemiológica acaba sendo imperceptível para boa parte dos cidadãos. Mas urge a necessidade de nos engajarmos na prevenção e no diagnóstico precoce de doenças crônicas e degenerativas, mais comuns com o avançar da idade.
Priorizar a abordagem preventiva e investir no empoderamento do público (sobretudo o acima de 60 anos) e de sua rede de apoio são fatores indispensáveis para manter a qualidade de vida das famílias. E, tanto na prevenção como no diagnóstico e no tratamento, temos hoje como aliada a velocidade no avanço das tecnologias.
O olhar para a saúde deve ser construído com foco em uma jornada integrada em que as pessoas possam estar inseridas num contexto de cultivo de cinco importantes pilares: prever, prevenir, diagnosticar, tratar e reabilitar.
Considerando esse cenário, podemos nos munir de tecnologia para descomplicar a vida do médico e demais profissionais e melhorar a jornada do paciente, trazendo uma experiência diferenciada e resultados mais efetivos e sustentáveis no cuidado à saúde.
A evolução nos exames tem proporcionado abordagens cada vez mais precoces e preventivas. Recentemente, o Brasil começou a realizar o primeiro exame de sangue para identificar o risco de Alzheimer, doença que afeta mais de 1,2 milhão de pessoas no país.
Disponível em centros de diagnóstico da Dasa, o teste busca traços de uma proteína que se acumula no cérebro de quem tem a doença. É recomendado para pessoas com comprometimento cognitivo leve e com suspeita de demência e pode servir de parâmetro para os parentes de pessoas que já estão com o diagnóstico e em tratamento contra a doença neurodegenerativa, de acordo com o acompanhamento médico.
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Este é um exemplo. Há vários outros. Mas o ponto é que, além de trazer assertividade e acessibilidade à saúde, a inovação tem um papel fundamental na experiência do paciente. No Alta Diagnósticos, por exemplo, observamos na prática como a tecnologia facilita a rotina do paciente, racionaliza o número de exames a que ele está exposto e amplia a segurança nos procedimentos.
Também propicia mais personalização. Na oncologia, temos à disposição exames de imagem como pet scan e ressonância, biópsia líquida e testes genômicos, que permitem planejar tratamentos mais precisos e assertivos e com menos efeitos colaterais.
Essa tecnologia de ponta nos centros de diagnóstico pode andar de mãos dadas com aquilo que já temos acesso pelo celular. Estou falando dos aplicativos que auxiliam as pessoas no controle e monitoramento de exames, no agendamento e realização de consultas por telemedicina e na adesão a dicas de qualidade de vida.
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Nossa experiência com a NAV, plataforma digital da Dasa que facilita a gestão da saúde tanto para o paciente como para o médico, mostra que ela viabiliza uma parceria que empodera ambos os lados. Essa é uma tendência do mundo moderno: integralizar os cuidados com a saúde e facilitar o acesso a exames, além de levar informação confiável e atendimento personalizado em um ambiente virtual.
Fora isso, temos a possibilidade de unir as novas tecnologias à inteligência de dados. Através de sua estruturação e interpretação, podemos ter uma visão mais preditiva e melhor resolutividade na jornada do paciente. Com o apoio da inteligência artificial, traçamos melhor os caminhos da prevenção e do tratamento.
Esse é o futuro que estamos construindo. Seja com máquinas de última geração em centros de exames e hospitais, seja com aplicativos na palma da mão. Essa é uma jornada que as pessoas desejam, pois traz predição, prevenção e tratamento e reabilitação sob medida.
É a tecnologia empoderando cada um de nós para tomarmos a melhor decisão sobre a nossa saúde e a de nossos familiares.
* Claudia Cohn é biomédica e CEO do Alta Diagnósticos