Assine VEJA SAÚDE por R$2,00/semana
Imagem Blog

Com a Palavra Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Blog
Neste espaço exclusivo, especialistas, professores e ativistas dão sua visão sobre questões cruciais no universo da saúde
Continua após publicidade

A cirurgia plástica no resgate da autoestima após o câncer de pele

Marcas na pele após o tratamento contra esse tipo de tumor podem afetar o bem-estar dos pacientes

Por Fabio Nahas, cirurgião plástico*
17 fev 2024, 11h33

Novas pesquisas do Instituto Nacional de Câncer (Inca) projetam uma realidade desafiadora para os próximos anos no Brasil. Serão 704 mil novos casos anuais de câncer para o triênio de 2023 a 2025. Destes, 31,3% é referente ao câncer de pele não melanoma, o tipo mais comum – e menos nocivo, ainda que exija atenção dos profissionais da saúde e da população geral.

Existem dois tipos principais de câncer de pele: o não melanoma, que pode ser dividido entre carcinoma basocelular e carcinoma espinocelular (entre outros mais raros), e o melanoma. O carcinoma basocelular se caracteriza por uma ferida ou nódulo e apresenta evolução lenta, e o carcinoma epidermoide surge também por meio de uma ferida ou sobre uma cicatriz, principalmente aquelas causadas por queimaduras.

o melanoma é o menos comum e o mais perigoso, devido ao seu alto nível de mortalidade e chances de metástase.

O tipo não melanoma representa 95% do total dos casos de câncer de pele e pode surgir em qualquer parte do corpo, principalmente em áreas como rosto e pescoço. O diagnóstico é clínico, normalmente feito por um cirurgião plástico ou dermatologista. Eles avaliam características de marcas na pele, como:

+Leia também: Câncer de pele: também é preciso proteger o couro cabeludo

Todos os tumores de pele têm algo em comum: é crucial que sejam diagnosticados precocemente. Por isso a necessidade de avaliações periódicas de pintas escuras, manchas ou lesões.

Continua após a publicidade

Desta forma, o tratamento será, em sua grande maioria, curativo, e os efeitos provocados na pele serão menores. Ao remover o câncer, os médicos definem também uma margem de segurança de tecido que também é retirado. Isso para evitar que células tumorais residuais permaneçam.

BUSCA DE MEDICAMENTOS Informações Legais

DISTRIBUÍDO POR

Consulte remédios com os melhores preços

Favor usar palavras com mais de dois caracteres
DISTRIBUÍDO POR

Com essas margens seguras bem definidas, o cirurgião plástico assume um papel fundamental na retirada do tumor, com uma missão que envolve saúde física e psicológica a longo prazo.

A reconstrução da pele após a ressecção tumoral engloba a utilização de técnicas muito utilizadas na cirurgia plástica, como enxertos de pele e retalhos de tecido. Elas contribuem para minimizar cicatrizes e deformidades.

Mesmo sendo um câncer pouco nocivo, a ideia de ter uma marca exposta eternamente na pele assusta a maioria dos pacientes. Por isso, a preservação ou restauração da área operada não deve ser encarada apenas como um detalhe dessa jornada, mas sim como um dos pilares principais. Afinal, envolve qualidade de vida, bem-estar e, sobretudo, autoestima.

Continua após a publicidade

A recuperação deve também ser psicológica – e a função do cirurgião plástico em fazer com que o paciente se sinta bem no próprio corpo vem acompanhada dessa missão de permitir que ele veja a si mesmo além da doença.

O paciente não deve ser reduzido ao câncer. Ele merece – e precisa – ter uma vida harmônica, leve e livre dos estigmas de um câncer de pele.

*Fabio Nahas é cirurgião plástico, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e diretor científico internacional da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica

Compartilhe essa matéria via:
Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja Saúde impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 12,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.