Assine VEJA SAÚDE por R$2,00/semana
Imagem Blog

Chegue Bem Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Blog
Você pode (ou melhor, deve) se preparar para um envelhecimento saudável. A geriatra Maisa Kairalla, da Universidade Federal de São Paulo e da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, ensina como
Continua após publicidade

Pandemia: aumento da mortalidade reduz expectativa de vida dos brasileiros

Nossa colunista fala da importância de zelar pela saúde (e investir na imunização) para ver a longevidade voltar a crescer

Por Maisa Kairalla
Atualizado em 5 abr 2022, 10h55 - Publicado em 31 mar 2022, 18h59

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil viveu um momento histórico entre os anos de 1940 e 2019.

Durante esse período, a expectativa de vida no país cresceu 31,1 anos, passando de 45,5 anos, em 1945, para 76,6 anos, em 2019.

Também chamada de esperança de vida, a expectativa de vida diz respeito a uma estimativa de tempo que se espera que uma população viva. O número vinha crescendo nas últimas décadas, mas esse movimento foi interrompido devido a algo que mudou a vida de todos nós: a pandemia do coronavírus.

No início de março deste ano, o Brasil atingiu a lamentável marca de 650 mil mortos em decorrência da Covid-19. Como sabemos, o grupo dos idosos foi um dos mais atingidos. Somente entre pessoas com 90 anos ou mais, registramos mais de 43 mil óbitos, segundo dados disponíveis no portal da Transparência.

A pesquisadora Ana Amélia Camarano, do Instituto de Pesquisa Econômica (Ipea), relatou que o aumento da mortalidade causado pela pandemia tem, como consequência, uma forte redução da expectativa de vida.

+ Leia também: Maioria dos que sobrevivem à Covid-19 grave apresenta sintomas prolongados

Em 2019, um brasileiro tinha a expectativa de viver, em média, até os 76,6 anos. Atualmente, a estimativa é de chegar aos 72,2 anos. Trata-se de uma queda de 4,4 anos, o que deve desacelerar o crescimento da população.

Continua após a publicidade

Se antes a queda da natalidade era uma das variáveis mais importantes no envelhecimento populacional, com a pandemia o cenário mudou: a mortalidade passou a ter maior destaque.

O resultado, ao se analisar os dados, é que, além de menos pessoas nascerem (a fecundidade vem caindo no Brasil nos últimos anos), tivemos mais mortes (inclusive maternas, o que aumenta a mortalidade de bebês).

De acordo com a pesquisadora, entre os anos de 1980 e 2019 o brasileiro ganhou quatro meses por ano de expectativa de vida. Já entre 2019 e 2021, foram perdidos quatro meses por mês.

No entanto, se não fosse a vacinação, os números poderiam ser piores. Um estudo de 2021 da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) mostra que, com o avanço da imunização, foram salvas mais de 40 mil vidas de pessoas maiores de 60 anos em um intervalo de 14 semanas.

Compartilhe essa matéria via:

Isso traz otimismo e nos permite compreender melhor como o país está progredindo em relação à longevidade.

Continua após a publicidade

Precisamos ser resilientes e seguir enfrentando a pandemia.

Hoje, estamos mais preparados para enfrentar o coronavírus, mas sabemos que os cuidados ainda são necessários. Zelar pela saúde nunca foi tão importante.

É possível chegar bem, mas temos de nos preparar para isso com hábitos saudáveis, imunização e informação!

 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja Saúde impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 12,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.