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Comer é muito mais do que ingerir nutrientes. Na receita de uma alimentação equilibrada, também há ingredientes comportamentais, emocionais, culturais e ambientais, como mostra a nutricionista Lara Natacci
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Ovo de páscoa: como escolher pensando na saúde?

Ao leite, branco, amargo, meio amargo... Entre tantos tipos e tantas marcas, o que levar em conta quando o assunto é o nosso bem-estar

Por Lara Natacci
13 abr 2022, 15h36

Chegou a Páscoa, época que remete a encontros em família, lembranças de infância e, claro, ovos de chocolate. São tantas opções na prateleira que não tem como não ficar em dúvida ao escolher. Tem chocolate ao leite, meio amargo, amargo, branco, recheado… E até de soja e alfarroba.

A primeira questão que paira no ar antes de saborear um ovo de Páscoa é: esse chocolate vai me fazer engordar? A resposta, de bate pronto, é não! Tudo vai depender da quantidade e da frequência de consumo. Pesquisas sugerem que ingerir uma porção de 30 gramas de chocolate por dia, associada a hábitos saudáveis, não interfere no peso.

Sim, é possível comer chocolate todos os dias, desde que tenhamos uma alimentação no geral equilibrada e outras atitudes bem-vindas à saúde, como prática regular de exercícios, controle do estresse e boas noites de sono. O que não rola é o abuso. No dia a dia ou num período específico, como a Páscoa.

Mas você sabe o que encontramos nos ovos e barras por aí? Vamos entender as diferenças entre os tipos de chocolate:

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• Amargo: leva massa de cacau (resultado da trituração das favas do fruto), manteiga de cacau, açúcar e lecitina de soja (estabilizante usado para tornar a mistura homogênea)
• Ao leite: adiciona-se leite em pó à massa de cacau, à manteiga de cacau, ao açúcar e à lecitina de soja
• Branco: contém só manteiga de cacau, açúcar, lecitina de soja e leite em pó

+ LEIA TAMBÉM: Existe melhor horário para comer chocolate?

A concentração de cacau também muda:

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• Ao leite: deve ter no mínimo 25% de cacau
• Meio amargo: deve ter de 35 a 50% de cacau
• Amargo: deve ter de 51 a 75% de cacau
• Extra amargo: deve ter de 76 a 90% de cacau

Apesar da fama de alimento proibido, o chocolate, quando bem escolhido, pode, pelo contrário, trazer benefícios à saúde. Isso mesmo! O trunfo vem do cacau, que confere ao produto antioxidantes, substâncias que favorecem a circulação, combatem o envelhecimento celular precoce e ajudam a manter o bom humor.

Mas aí é que está: para obter essas vantagens ao organismo, a recomendação é que o chocolate tenha pelo menos 70% de cacau. Sim, é a versão amarga! Uma barrinha de 30 gramas desse tipo tem um conteúdo de antioxidantes equivalente a uma maçã ou a uma taça de vinho tinto.

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O chocolate ao leite, o branco ou mesmo o achocolatado em pó que adicionamos ao leite no café da manhã não trazem esses benefícios. Veja as diferenças:

  • Cacau – 224 mcmol/g de polifenóis (antioxidantes)
  • Chocolate amargo (70% cacau) – 126 mcmol/g
  • Chocolate ao leite – 52 mcmol/g
  • Achocolatado – 8 mcmol/g

+ LEIA TAMBÉM: O que a ciência diz sobre o chocolate

Não gosto de amargo! E agora?

Se você não está acostumado ao sabor mais forte do chocolate amargo, minha sugestão é começar degustando o meio amargo, com 50% de cacau. Aos poucos, o paladar vai se adaptando ao teor de cacau mais elevado e você pode passar para as versões 60 e 70%.

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A Páscoa é tempo de celebração e confraternização! Então, ao escolher um ovo de chocolate para consumir ou presentear, leve em conta também aquilo que é mais gostoso para você ou a família. Não tem problema que seja ao leite. A atenção com o chocolate não se aplica a uma ou outra ocasião especial, mas ao dia a dia!

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De onde vem o costume dos ovos de Páscoa?

O hábito tem mais de 3 mil anos e vem originalmente dos chineses, que comemoravam o início da primavera no Hemisfério Norte oferecendo ovos de pata e galinha pintados em cores fortes. O ritual celebrava a volta à vida após um inverno rigoroso em que a natureza permanecia coberta de neve.

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Só que o período coincide com a Páscoa cristã, que marca a ressurreição de Cristo. Com o tempo, o costume se espalhou pelo mundo, e outros materiais substituíram o ovo animal, incluindo madeira e pedras.

Em meados de 1828, o desenvolvimento da indústria de chocolates na Inglaterra consolidou o produto como a nova matéria-prima dos ovos. No Oriente, no entanto, a versão de chocolate ainda não foi totalmente
incorporada.

Não sei qual é a sua tradição, mas ficam aqui meus votos de Feliz Páscoa!

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