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Teste para detectar a miopia

Uma foto sinaliza a dificuldade para enxergar de longe. Confira!

Por Redação Saúde é Vital
Atualizado em 9 out 2018, 15h56 - Publicado em 17 ago 2015, 11h56

Quem você vê na foto abaixo: Albert Einstein ou Marilyn Monroe? Pois bem: olhos saudáveis deveriam ver o físico. Já os míopes, a musa hollywoodiana. Caso você esteja vendo o Einstein, se afaste alguns metros da tela, e verá Marilyn. E quem já sabe que é míope pode fazer o teste com e sem os óculos. Com certeza vai notar a diferença! Esse método curioso foi desenvolvido por neurocientistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, nos Estados Unidos. Claro: ele não substitui uma consulta com um oftalmologista. Mas pode levantar a suspeita contra uma encrenca cada vez mais comum no mundo inteiro.

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E o que está por trás do aumento da incidência de miopia? Bem, a escola. Uma pesquisa da Universidade de Johannes Gutenberg Mainz, na Alemanha, revelou que o número de míopes no país vem aumentando proporcionalmente em relação aos anos passados na sala de aula. De acordo com os dados, 50,9% das pessoas que estudaram por mais de 13 anos eram míopes. Das que ficaram por 10 anos na escola, 41,6% tinham o problema. Entre os que completaram o ensino superior, 53% demonstraram dificuldade em enxergar à distância. Agora, a epidemia de miopia estoura mesmo é na Ásia. Para ter ideia, entre 80 e 90% dos jovens saem míopes do colégio.

Mas calma: ninguém está propondo o fim da escolarização. Até porque os experts estão convencidos de que não é só o tempo focado nos estudos que responde pelo boom de míopes no planeta. E que outro fator estaria embaçando a vista do povo? Dois estudos chegaram à mesma conclusão: quanto mais tempo se passa em ambientes fechados, com pouco acesso à luz solar, maior o risco de desenvolver miopia. Essas evidências sugerem, então, que não importa o tempo que passamos lendo um livro, e sim o local em que fazemos isso.

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O desafio agora é desvendar como a biologia explica essa influência da luz solar sobre o olho humano. Uma teoria aposta num efeito indireto das atividades ao ar livre, que exigem um maior consumo de energia. É que ficar dentro de uma sala de aula é sinônimo de menor gasto calórico e, consequentemente, pior aproveitamento do açúcar no organismo. Só que quanto mais glicose circulando, maior tendência a desenvolver a miopia. Outra corrente se concentra no impacto da falta de luz natural em neurotransmissores que ajudam a dar corda no relógio biológico da visão – aí o olho se desenvolveria num padrão diferente do esperado.

Já que a garotada não pode deixar de ir à escola, cientistas chineses decidiram criar uma sala de aula feita de teto e paredes de vidro para resolver esse impasse. A solução é boa, mas especialistas garantem que um tempinho no sol, como ler no jardim, já ajuda a evitar o olho míope. Como sempre, vale lembrar que o excesso de raios solares pode acabar trazendo outros transtornos oculares, como catarata. Melhor sair por aí antes das 10 horas ou após às 15, e, se o sol estiver de rachar, usar óculos escuros.

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