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Por trás do suco em caixinha

Tecnologia, segurança e qualidade permitem que sucos em caixinha façam parte da alimentação diária como uma alternativa nutritiva e sem conservantes

Por Abril Branded Content
26 nov 2021, 11h30
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  • Você já reparou como muitas vezes o que é repetido ao longo do tempo acaba sendo considerado verdade absoluta? Ovo aumenta o colesterol, manga com leite faz mal à saúde, o consumo de alimentos gelados provoca dor de garganta e por aí vai. Essas e outras crenças foram levadas a sério durante muito tempo, até que a ciência provou serem apenas mitos.

    Outra informação que acabou se tornando um senso comum é a de que todos os sucos em caixinha precisam ter conservantes. Para refletir melhor sobre essa ideia e desconstruir esse conceito, mostramos aqui o caminho para a produção dos sucos, desde a escolha das frutas até a tecnologia por trás das embalagens longa vida, que dispensa a adição de conservantes e mantém o sabor e o valor nutricional do produto por mais tempo, até chegar à sua mesa.

    De acordo com Carolina Pimentel, nutricionista especialista em Medicina do Estilo de Vida, é muito importante entender que a caixinha é simplesmente uma embalagem com tecnologia asséptica capaz de garantir a segurança do alimento, tanto em relação aos nutrientes como também aos fatores microbiológicos. “Sempre alerto que é preciso observar o que está dentro da embalagem. Ler o rótulo, priorizar os alimentos que tenham uma lista de ingredientes mais enxuta e, ao mesmo tempo, sejam ricos em fibras, vitaminas e minerais”, aconselha.

    No caso da arquiteta Julia Barbosa, que busca seguir uma alimentação saudável e equilibrada, a rotina corrida encontra nos sucos em caixinha uma alternativa prática e segura. “Sempre tenho ao menos uma unidade na bolsa. Como costumo passar muitas horas acompanhando uma obra, os sucos acabam sendo um lanche nos intervalos entre as refeições. Mas, na hora da compra, verifico os rótulos e priorizo aqueles livres de conservantes”, conta.

    box tetrapak
    (Estúdio ABC/Divulgação)

    Onde tudo começa

    Para que o suco chegue ao consumidor com todos esses atributos, ele passa por processos rígidos e cuidadosos. No caso da Tial, marca de sucos de Visconde do Rio Branco (MG), tudo começa na escolha das frutas, fornecidas pelos melhores parceiros. “As nossas uvas, por exemplo, vêm do Sul ou do Nordeste do Brasil, enquanto o pêssego vem do Chile, Turquia, Grécia ou Espanha. Estes fornecedores processam as frutas com todo o controle de qualidade, durante a safra, transformando-as em polpa ou suco concentrado”, explica Rafael Araújo, diretor de operações da Tial.

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    Nesse processo é retirada a água presente em algumas frutas, como a uva, para preservar sua qualidade e diminuir seu volume, de forma a facilitar o transporte. “Nesse caso, ao invés de utilizarmos cinco carretas para o transporte, utilizamos apenas uma. Depois deste processo de extração da água, o produto é armazenado e resfriado a -18 °C em grandes tanques de até 300 mil litros e transportado até a nossa fábrica”, conta Araújo.

    Tecnologia asséptica, suco preservado

    Quando as polpas e os concentrados chegam à fábrica, são automaticamente transferidos para um tanque, sem qualquer contato manual, e é adicionada a mesma quantidade de água que havia sido retirada, para reconstituir o suco. Adiciona-se, ainda, vitamina C e aroma natural da fruta, para padronizar o sabor.

    Depois de passar por uma série de análises e assegurar sua qualidade, o suco segue para a pasteurização, um processo automatizado, realizado em equipamentos da Tetra Pak. “O produto é bombeado para o pasteurizador, que eleva a temperatura até 98 ºC por 30 segundos e imediatamente é resfriado a 25 ºC, temperatura ambiente, para eliminar todos os micro-organismos que poderiam alterar e fermentar o suco. Após este processamento térmico, ele vai para uma câmara a vácuo, que retira qualquer oxigênio presente, e segue para a embalagem”, explica Araújo.

    De acordo com Victor Wanderley, diretor-executivo da Tial, cerca de 90% dos produtos da empresa estão em embalagens da Tetra Pak. “Isso porque acreditamos que é o que há de mais moderno no mercado em termos de tecnologia para garantir que nenhum de nossos sucos contenham conservantes ou ingredientes artificiais”, destaca.

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    Além disso, as camadas de proteção da caixinha (papel, plástico e alumínio) evitam que o produto em seu interior seja exposto à luz e ao ar, elementos que, em contato com o alimento, podem alterar tanto o sabor quanto o valor nutricional.

    As vantagens da caixinha

    Viabiliza a produção e comercialização de produtos sem conservantes. Isso porque a tecnologia de envase asséptico e das camadas de proteção da embalagem garantem que o alimento não tenha qualquer contato com o ambiente externo (luz e oxigênio), permitindo também que os nutrientes da bebida sejam preservados por mais tempo.

    “O envase asséptico, como o processo da Tetra Pak, e suas seis camadas, preservam as qualidades sensoriais e permitem que as composições não precisem ter conservantes”, explica Araújo.

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    “São práticas e fáceis de transportar, permitindo o consumo de alimentos saudáveis, dentro do contexto do dia a dia, de forma atemporal. Por exemplo, você pode tomar um suco de uva na caixinha independentemente da época do ano”, salienta Carolina.

    A nutricionista ainda explica que, ao contrário do que muitos imaginam, o suco em caixinha pode ser parte de uma alimentação saudável. “Equilíbrio é a palavra-chave. Você pode começar o dia com um suco de laranja espremido na hora, para tomar no café da manhã, e incluir o suco em caixinha na refeição do almoço, fora de casa”, orienta.

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    As diversas opções de tamanhos permitem atender os consumidores em diferentes momentos. “A de 1 litro, por exemplo, é ideal para o almoço em família, a de 330 ml pode acompanhar o lanche no escritório, enquanto a de 200 ml é muito usada na lancheira das crianças e em hospitais”, destaca Wanderley.

    Os materiais usados na produção da embalagem são sustentáveis e recicláveis. Ou seja, a composição é majoritariamente de materiais de origem renovável, como  papel de fontes certificadas e  plástico produzido da cana-de-açúcar. Descartando-a do jeito certo é possível gerar novos itens, como cadernos, telhas e pallets, além de renda para quem trabalha no processo de reciclagem.

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