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“Pílula do câncer” mostra efeitos positivos contra tumor de pele

Fosfoetanolamina foi capaz de desacelerar crescimento de tumor de pele em roedores

Por Karolina Bergamo
Atualizado em 16 dez 2016, 14h46 - Publicado em 10 jun 2016, 06h00
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  • Resultados de um estudo encomendado pelo Governo Federal e realizado pelo Centro de Inovação e Ensaios Pré-Clínicos (Cienp), em Florianópolis (SC), mostraram que a “pílula do câncer” retardou de forma significativa o crescimento do câncer de pele em roedores.

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    Para chegar a essa conclusão, os cientistas introduziram células tumorais em 40 camundongos e os dividiram em quatro grupos: um recebeu 200 miligramas por quilo de peso (mg/kg) da ‘fosfo’; outro grupo ficou com 500 mg/kg do composto; um terceiro foi tratado com cisplatina, um medicamento quimioterápico adotado há mais de 30 anos para enfrentar essa doença; e o quarto tomou apenas soro fisiológico.

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    Leia mais: 7 reflexões que o paciente com câncer deve fazer sobre a Fosfoetanolamina

    Ao final da experiência, a “fosfo” diminuiu a evolução dos tumores dos animais quando ministrada na dose de 500 mg/kg. Para ter ideia, essa dosagem reduziu em 34% o tamanho do tumor. Mas… os camundongos que usaram cisplatina foram os mais beneficiados: o tamanho do tumor regrediu 68%.

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    O grupo que utilizou 200 mg/kg da “pílula do câncer” e o que recebeu o soro fisiológico não obteve vantagens — e, em certos casos,  exibiram tumores de 13 a 14 vezes maiores do que no início do tratamento.

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    Leia mais: Instituições de saúde criticam lei que autoriza a “pílula do câncer”

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    Recomendação

    Uma pesquisa conduzida pela Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) com 398 médicos da área revelou que cerca de 95% desses profissionais não recomendam uso da fosfoetanolamina para combater o câncer. A maioria considera que os dados disponíveis sobre o composto são insuficientes para aconselhar o tratamento com a substância. Até porque os trabalhos divulgados até agora indicam que a pílula não é eficaz no combate a tumores. Esse resultado em relação ao câncer de pele é o primeiro positivo — mas, vale lembrar, o impacto da fosfo ainda foi inferior ao do medicamento já existente.

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