Você já ouviu falar em mielofibrose? Como boa parte das doenças raras (sua incidência é de mais ou menos 1,3 caso por 100 mil habitantes a cada ano), ela é pouco conhecida — e, até por isso, negligenciada. A hematologista Ana Clara Knesse, da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, resumiu muito bem essa enfermidade. Confira:
Ainda bem que, anos depois de ter sido aprovada em outros países, a droga ruxolitinibe chegou ao Brasil. Sua maior vantagem é conseguir lidar com os principais sintomas desse problema genético de maneira mais efetiva do que as opções atuais. Mas quais, afinal, são esses sintomas? Veja abaixo:
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O ruxolitinibe não é a tão esperada cura, mas já traz um bom avanço, principalmente se levarmos em consideração que não são todos os pacientes que podem se submeter a um transplante de medula óssea. Sim, o único jeito de se livrar da mielofibrose hoje em dia é realizando esse procedimento. A questão é que ele exige uma aplicação severa de quimioterápicos e abala a imunidade por um bom tempo (e isso nem sempre é tolerado).
Se nada é feito, a mielofibrose debilita muito o paciente, provocando dores, sangramento, suor à noite, coceira, cansaço… O melhor é ficar de olho nos sintomas e, se for o caso, realizar os exames necessários:
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