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Não deixe a crise abalar o relacionamento

Pandemia do coronavírus pode ampliar tensões e desentendimentos, mas período também tem potencial para fortalecer laços afetivos

Por Pedro Nakamura
Atualizado em 12 jun 2020, 11h29 - Publicado em 15 Maio 2020, 14h00
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  • Confinados e estressados, os casais têm brigado mais no país. Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, conflitos conjugais aumentaram 451% após o início das medidas de isolamento social contra a Covid-19.

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    “A pandemia é, de modo geral, um fator estressante, que ativa ansiedades e amplifica nossas dificuldades ou necessidades”, analisa Ana Canosa, psicóloga e educadora sexual de São Paulo. Em relações que já não iam bem, a quarentena pode ser fatal à convivência e aumentar problemas antes ocultos para os parceiros.

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    E tanto o excesso como a falta de contato com o outro influenciam essa dinâmica. “Casais que se veem menos podem ter dificuldades afetivas, eróticas e sexuais que antes não perturbavam. Elas aparecem com o confinamento e as pessoas sentem que precisam resolver aquilo”, nota Eduardo Carrion, psiquiatra e terapeuta sexual de Porto Alegre.

    Somados à insegurança com a saúde e as finanças, trabalho remoto e filhos em casa 24 horas também podem arranhar o relacionamento. A boa notícia: há conselhos para que as coisas não desandem. Pelo contrário!

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    Amor nos tempos do coronavírus

    Especialistas dão alguns conselhos para melhorar a convivência ao longo da crise e o relacionamento não sair abatido:

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    Sempre juntos
    O casal deve encarar a pandemia como um desafio em comum. Dividir tarefas, combinar limites e definir regras ajuda a firmar esse compromisso. “E corta a angústia porque se vê o outro alinhado com você”, diz Ana.

    Não confunda
    O isolamento pode despertar gatilhos que já causavam ansiedades. Evite culpar os outros por questões particulares suas. É importante saber separar o que é seu e o que é da relação — e pedir ajuda se necessário.

    Pratique gentileza
    “Ela faz toda a diferença em um lar numa situação estressante”, afirma Ana. Lidar com tranquilidade e educação reforça laços de confiança, cuidado e segurança. Sempre dê “bom dia” e pergunte se está tudo bem.

    Crianças a favor
    Nas famílias confinadas com os filhos, dá pra bolar jogos com todo mundo e repartir as tarefas domésticas. Mas é importante fazê-los entender os horários de trabalho dos pais e que o casal deve ter um momento só para si.

    Rituais de passagem
    O trabalho em home office faz muita gente perder a noção da rotina — e o contato com os outros. Monte uma agenda em que haja espaço para refeições à mesa e períodos de relaxamento e confraternização.

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    Não brigue. Negocie
    Discordâncias devem ser resolvidas com respeito mútuo e peito aberto. “É trágico partir do princípio de que só eu tenho razão e o outro precisa se submeter ao meu ponto de vista”, analisa Carrion. Ouça e converse.

    Sexo sem cobrança
    Ele é ingrediente de qualquer relação saudável, mas tem que rolar de maneira natural e harmônica (a criatividade também é bem-vinda). “Usar o sexo para descarregar a ansiedade pode complicar a convivência”, alerta Ana.

    Relação à distância?

    Com acesso à internet, ninguém está sozinho. Usar apps de relacionamento e trocar áudios, mensagens e vídeos são meios cada vez mais utilizados para manter a vida afetiva e sexual. Pelo mundo, algumas entidades de saúde já recomendam masturbação e sexo virtual para combater a solidão e proteger-se da Covid-19. Em Nova York, foco da epidemia americana, o slogan da campanha para os solteiros é “Você é o seu parceiro sexual mais seguro”.

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