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Meias de compressão são boa pedida para quem tem ficado um tempão sentado

Por causa do coronavírus, muita gente está se movimentando pouco. As meias trariam benefícios nesse contexto e ajudariam contra as varizes

Por Thaís Manarini
Atualizado em 18 ago 2020, 10h46 - Publicado em 19 Maio 2020, 19h11

Você já parou para pensar nos pequenos deslocamentos que sempre fez no dia a dia, como ir até o ponto de ônibus, andar em direção ao trabalho, caminhar no almoço, voltar para casa… Com a pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2) e a necessidade de isolamento social, essa rotina mudou para um porção de gente. E isso pode culminar em uma queda brusca no tempo em movimento, capaz de gerar prejuízos para a circulação sanguínea.

Ora, ficar horas e horas na inércia, sem mexer a musculatura das pernas, dificulta o retorno do sangue das veias para o resto do corpo. De acordo com o médico angiologista Marcos Arêas Marques, diretor científico da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular do Rio de Janeiro (SBACV-RJ), é fácil tirar uma prova disso: “Basta medir o tornozelo assim que você acorda e no fim do dia, depois da jornada de trabalho”.

Além de um notável inchaço, não raro há uma sensação de peso e dor nas pernas. Para evitar essas encrencas, as meias de compressão podem ser parceiras, já que apertam as pernas em pontos específicos, melhorando o caminho do sangue de volta ao coração.

Só é importante checar qual o grau de compressão dessas meias especiais. Pois é: algumas apertam mais as pernas, enquanto outras exercem uma compressão mais leve. Qual escolher? O ideal é conversar com um profissional de saúde.

Outra medida importante para escapar dos incômodos é se levantar com certa frequência. Para manter uma rotina mais ativa, a Organização Mundial da Saúde recomenda que, a cada 20 ou 30 minutos na cadeira ou no sofá, a gente fique em pé por três a cinco minutos. Se der para alongar, melhor ainda.

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E as varizes?

Arêas, que também atua no Hospital Universitário Pedro Ernesto, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, informa que a imobilidade por si só não leva necessariamente ao surgimento de varizes – aquelas veias dilatadas e tortuosas.

Mas ela, pode, sim, facilitar o quadro caso o indivíduo tenha uma propensão hereditária a desenvolvê-lo. Entre quem já convive com o problema, a inércia tem a capacidade de piorar os sintomas de inchaço e dor.

Por falar nisso, o médico lembra que, para não ver um agravamento de uma doença venosa nesse momento, é essencial manter a prática de atividades físicas. “O exercício é um dos grandes pilares do tratamento”, informa. “Se a pessoa estiver com muitos sintomas, também dá para tomar certos medicamentos”, acrescenta o angiologista.

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Medidas como cirurgia, uso de laser ou radiofrequência e escleroterapia, feitas dentro do consultório, devem ser evitadas até a pandemia estar mais controlada.

A meia de compressão, não custa frisar, também é fundamental para evitar a manifestação de inchaço e dor. Não deixe de conversar com o médico para buscar orientações e, assim, driblar os incômodos que essa nova realidade nos impõem.

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