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Dicas para para curar lesões

Quem se exercita regularmente tem de lidar com contusões, entorses e suas repercussões aflitivas. Saiba como tratar esse tipo de chateação!

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 27 out 2016, 19h12 - Publicado em 12 set 2013, 22h00
Clara Cirino
Clara Cirino (/)
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Foto: Thinkstock

Tropeçou, bateu, machucou. As lesões esportivas não são exclusividade de atletas profissionais. Qualquer indivíduo que mexa o corpo com certa regularidade está mais sujeito a torções ou estiramentos musculares. Basta forçar o corpo além da conta ou executar alguns movimentos errados durante o treino. Quando esse tipo de acidente ocorre, os cuidados iniciais são imprescindíveis para evitar que um probleminha evolua para um problemão, comprometendo inclusive a própria prática esportiva.

Foi pensando nisso que especialistas da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, elaboraram uma recomendação com cinco passos básicos para tratar esse tipo de lesão na chamada fase aguda, ou seja, nas primeiras 48 horas. O protocolo foi batizado de PRICE, sigla em inglês que, numa tradução livre, resume as estratégias para dar fim às dores: proteger a área, esfriar, comprimir, repousar e elevar o membro dolorido. No entanto, se mesmo com o tratamento imediato o incômodo persistir, o mais recomendável é que você busque o auxílio de um médico ou fisioterapeuta capaz de avaliar o grau da lesão.

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O tipo e a intensidade das lesões vão depender do preparo do indivíduo e também da modalidade de exercício físico que ele pratica. A contusão é a mais simples das encrencas. Por ela ser decorrente de choques, os praticantes de esportes de contato estão mais sujeitos a sofrê-la. Seus graus – leve, moderada ou grave – estão ligados à topada. Já as entorses acontecem quando o movimento em uma articulação excede os limites do corpo. Em casos mais graves pode ocorrer o deslocamento articular, o que ocasiona rompimento dos ligamentos ou tendões. Joelhos e tornozelos são os alvos prediletos.

A distensão muscular, também chamada de estiramento, geralmente é causada por um esforço físico muito grande que leva à ruptura de fibras musculares. Ela é bastante comum em jogadores de futebol, vôlei e em corredores. A tendinite, por outro lado, é uma resposta inflamatória a um pequeno trauma em um tendão. Esportistas que forçam os músculos pulando ou chutando costumam apresentá-la com frequência. Por fim, existem as populares cãibras, que não são necessariamente lesões. Na verdade, trata-se de uma espécie de sinalizador de que algo vai mal. A cãibra surge devido ao acúmulo de ácido lático, substância produzida pela contração dos músculos. Acusa, a bem dizer, um quadro de fadiga muscular.

Toda essa novela dolorida pode ser prevenida sem que uma lágrima sequer seja derramada. Basta que você tenha um bom preparo físico e mantenha uma rotina semanal de treinos, intercalando musculação e atividades aeróbicas como corrida e caminhada. Dessa forma, os músculos, acostumados a cargas cada vez mais pesadas, conseguem eliminar o ácido lático rapidinho. “Se o exercício não é praticado com frequência, o corpo demora mais tempo para eliminar essa substância, o que aumenta a fadiga muscular e contribui para a ocorrência de lesões”, explica o ortopedista Júlio César Carvalho Nardelli, que é especialista em medicina do esporte no Hospital das Clínicas de São Paulo. Preparo, no entanto, é o que costuma faltar aos chamados atletas de fim de semana. “É por isso que eles geralmente correm mais risco de se lesionar”, sentencia Neiva.

Alongar e aquecer são verbos que necessitam ser conjugados por qualquer esportista que se preze. O estica e puxa, geralmente preconizado antes e depois da suadeira, prepara a musculatura para uma atividade intensa. “Ao estender os músculos, aumentam-se a flexibilidade e o trabalho muscular, o que fortalece as articulações”, explica o professor de educação física César Patt, de São Paulo. No fundo, no fundo, é preciso respeitar os limites do corpo e dar um tempo nos exercícios diante de qualquer contratempo doloroso.

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