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Cão idoso: saiba quais são os cuidados necessários

Veterinários especializados em geriatria canina falam sobre os cuidados com os velhos amigos de quatro patas

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 22 out 2016, 17h45 - Publicado em 18 abr 2011, 22h00
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  • Cão idoso: saiba quais são os cuidados necessários

    O tempo também passa para os animais e leva, aos poucos, a energia e vitalidade deles
    Foto: Dreamstime

    Quando o cão chega à terceira idade, merece cuidados especiais e até uma visita ao geriatra – isso mesmo, geriatra! Os avanços da medicina veterinária preventiva têm feito com que a expectativa de vida dos animais aumente. Há uma década, com 6 anos os cães eram considerados animais de idade avançada. Hoje, graças a vacinas, tratamentos de última geração e alimentação de primeira, eles passaram a viver mais – e muito bem. Não é incomum se deparar por aí com bichos que já ultrapassaram uma década. E, para cuidar da maturidade deles, existe até veterinário especializado em geriatria canina. Saiba o que eles dizem sobre os cuidados com os cachorros velhinhos

    O que muda quando o cachorro fica mais velho?

    “As visitas ao veterinário devem se tornar mais frequentes”, explica o veterinário Mário Marcondes, de São Paulo. Enquanto os cães mais jovens passam por avaliações anuais, os idosos precisam ter a saúde conferida a cada seis meses. Nessas consultas, exames de rotina para avaliar coração, rins, boca, olhos e conferir como andam os níveis de alguns hormônios são essenciais.

    Quais são os problemas mais frequentes nessa faixa etária?

    São quatro, e o melhor é que você pode prevenir a maioria deles ou, ao menos, evitar que avancem, diagnosticando cedo.

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    Alterações cardíacas: uma vida ativa e cheia de passeios faz muito bem à saúde cardíaca dos cachorros. Mesmo que seu animal tenha essa rotina saudável, com a idade não custa prestar atenção em sinais como tosse e respiração ofegante, que entregam doenças no peito.

    Problemas ortopédicos: são mais diagnosticados em animais de grande porte, como labrador e rottweiler. Caso o quadro se agrave, com o tempo o bicho pode ter dificuldade para se levantar e se locomover.

    Insuficiência renal: acomete com maior frequência raças de pequeno porte, como poodle e cocker spaniel. Com o envelhecimento, os rins deixam de funcionar como deveriam e acabam eliminando nutrientes essenciais. Se o animal perder o apetite, emagrecer rapidamente, passar a beber muita água e fizer xixi a todo momento, leve-o depressa ao veterinário.

    Disfunção cognitiva: os cães com idade muito avançada às vezes sofrem de uma degeneração similar ao Alzheimer. Daí, se tornam lentos e distantes. O aprendizado e o treinamento que receberam ao longo da vida podem regredir consideravelmente.

    Dá para passear numa boa com o cachorro idoso?

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    Claro! A recomendação é que ele seja levado para caminhar nos horários mais frescos do dia. E nada de forçá-lo a se exercitar além do seu limite.

    Como deve ser a alimentação?

    O conselho é dar preferência às chamadas rações seniores, adaptadas às necessidades nutricionais da maturidade. “Elas são ricas em ômega-3, zinco, proteínas, fibras e pobres em gordura”, afirma Cynthia Schoenardie, veterinária.

    Quando os cães se tornam senhores

    Aquela história de que 1 ano de idade do cachorro equivale a 7 de um ser humano não serve de parâmetro. O porte é o principal fator para estabelecer o início da terceira idade para os pets. “Cães pequenos, com até 10 quilos, só são considerados idosos aos 7 ou 8 anos. Já os maiores, que pesam entre 26 e 45 quilos, podem entrar na maturidade ao completar 5 anos”, ensina a professora Denise Schwartz, de São Paulo.

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