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Asma infantil: 5 situações que demandam atenção dos pais

O Colégio Americano de Alergia, Asma e Imunologia criou cinco tópicos sobre asma infantil aos quais pais e médicos devem estar sempre de olho. Confira a importância de cada um e, se for o caso, aplique as perguntas em casa.

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 28 out 2016, 02h05 - Publicado em 25 nov 2013, 22h00

Pode ser sinal de asma se cansar facilmente com atividade física e apresentar mais sintomas ao entrar ou sair de casa.
Foto: Maira Chiodi

1. A asma faz a criança evitar a prática de esportes ou de outros exercícios?

Cansaço depois de uma simples corrida e pouca vontade para jogar bola não raro são encarados como sintomas naturais da asma. “Alguns pais até acreditam que seu filho só é quietinho, simples assim”, repara Márcia Pizzichini, pneumologista e coordenadora da Comissão de Asma da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. Nada disso! A falta de fôlego ou a resistência diante das atividades físicas são indícios de que a doença não está controlada — logo, a situação precisa ser repassada ao médico. “É fundamental comparar se a criança gasta energia como as outras”, completa Márcia. Até porque suar a camisa atenua as manifestações da enfermidade e evita o ganho de peso.

2. O pequeno vem faltando com frequência na sala de aula?

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A asma é um importante fator de absenteísmo escolar. Tanto que, nos Estados Unidos, ela está entre as principais causas de cadeiras vazias nas classes. Mas isso não quer dizer que seja normal, mesmo para um jovem com o problema, ausentar-se várias vezes das aulas. Quando isso ocorre, converse com o profissional de saúde. O Colégio Americano de Alergia, Asma e Imunologia ressalta que, se a criança é tratada por um alergologista certificado, o tempo fora da escola diminui até 77%. As faltas, aliás, ainda podem indicar que o paciente está dormindo mal. “Crises durante o sono são comuns e tiram a disposição para sair da cama”, alerta a pediatra Fátima Rodrigues, do Hospital Infantil Sabará, em São Paulo.

3. Quando o jovem sai de casa ou entra nela, será que os sinais tendem a piorar?

Cerca de 80% da molecada asmática apresenta alguma outra alergia. E uma forma de identificar a partícula que a desencadeia é ver a reação do seu filho ao chegar em certo ambiente, seja interno, seja externo. Espirros, coriza e coceira sugerem que há algo incomodando as vias respiratórias. Entre os deflagradores de alergias estão pelos de animais, carpetes, mofo, pólen e cigarro. Evitar contato com esses elementos é um passo, mas a criança não poderá viver para sempre em uma bolha. Especialmente em casos graves ou em que o alérgeno está muito presente — como os ácaros —, recomenda-se um tratamento para deixar o sistema imune menos sensível.

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4. A criança se sente triste ou diferente de seus amigos?

Falta de ar e baixo rendimento nos esportes, só para citar duas consequências da asma, podem minar a autoestima e isolar garotos e garotas do convívio com os outros. Para ter ideia, o Colégio Americano de Alergia, Asma e Imunologia alerta que quase metade deles já se sentiu deprimido ou excluído — motivos de sobra para manter o quadro sob rédeas curtas. “Às vezes, o próprio estado emocional predispõe a uma crise”, salienta a alergologista pediátrica Cinara Sorice, do Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba. Se o pequeno estiver para baixo, tente animá-lo ou leve-o para se divertir com os amigos. E, de novo, busque a orientação do especialista.

5. A asma e seus sintomas parecem ter desaparecido?

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Em diversos casos, o paciente mirim aprende a lidar com um condicionamento físico limitado — que, vale repetir, não é positivo. Fica, por exemplo, mais na dele e evita sair de casa para não despertar nenhuma reação. E, embora isso possa ser visto como sinal de melhora — afinal, a tosse e o chiado no peito surgem com menos frequência —, na verdade é um indício de que a encrenca está limitando pra valer a vida daquela criança. Segundo Fátima Rodrigues, não existe uma cura para a asma, mas é possível controlá-la sem restringir o dia a dia de ninguém. “Diagnosticado um sintoma da doença, é essencial tratá-la e acompanhá-la sempre”, conclui.

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