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Vinho faz bem à saúde? Entenda melhor essa história

Resveratrol, flavonoides, antioxidantes em geral… um cálice de vinho pode ser bom à saúde apesar do álcool? Saiba o que a ciência diz

Por Maurício Brum
23 dez 2024, 14h01
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É difícil encontrar o ponto de equilíbrio em que as possíveis vantagens ainda superam as desvantagens do álcool. Em qualquer cenário, priorize os tintos (com moderação) (Kelsey Knight/Unsplash)
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Quem nunca ouviu dizer que um bom cálice de vinho por dia traz benefícios à saúde? Com potencial antioxidante associado a componentes fenólicos, ele seria uma das raras bebidas alcoólicas capazes de quebrar a barreira dos temores com o etilismo e ganhar até recomendação médica em alguns casos.

Será mesmo? Confira o que a ciência diz sobre as vantagens da bebida.

Vinho traz benefícios?

Toda a história em torno dos alegados benefícios do vinho começou com um fenômeno conhecido como “paradoxo francês”. Começou assim: apesar de manter uma dieta rica em gordura, os habitantes desse país tinham números relativamente baixos de mortes por doença cardiovascular. Uma das explicações encontradas na época seria… o elevado consumo de vinho, outra paixão nacional.

De fato, muitos produtos derivados da uva conservam boa parte das propriedades antioxidantes encontradas na fruta. Os compostos fenólicos mais famosos incluem o resveratrol e os flavonoides, duas estrelas em estudos sobre os benefícios.

+Leia também: Resveratrol: o que é, para que serve e onde encontrar

Antioxidantes combatem os radicais livres e estão realmente associados a uma redução no risco de problemas cardiovasculares, doenças típicas do envelhecimento e até alguns cânceres. Em tese, o vinho tinto (e só ele, cuja preparação o deixa mais tempo em contato com a casca, onde estão os componentes benéficos) também guardaria algo dessas vantagens.

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Só que há um complicador nessa história: o próprio álcool.

Consumo do vinho exige cuidado: priorize as uvas

Hoje, é consenso entre os cientistas, médicos e especialistas em nutrição: não há como cravar o que seria uma quantidade segura de álcool.

Mesmo com moderação, qualquer bebida alcoólica pode causar danos à saúde no longo prazo. Ainda que possa haver algum benefício no consumo do vinho, por enquanto é impossível encontrar o ponto de equilíbrio em que as vantagens continuam maiores que os riscos em potencial.

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Para obter os benefícios da uva sem medo, sucos integrais (sem adição de açúcar) e a própria fruta são ótimas pedidas. Inclusive, no caso das bagas, não importa a cor para obter as vantagens nutricionais, e só elas contam com fibras (perdidas nas bebidas), que ajudam muito na saúde gastrointestinal.

Não quer dizer que você precise abrir mão completamente de um bom cálice de vinho. A palavra de ordem, como sempre, é moderação — e não se agarrar à ilusão de que uma bebida alcoólica vai ser mais benéfica à saúde do que sua matéria-prima.

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