Pesquisadores da Universidade de Turim, na Itália, recrutaram 159 adultos, analisaram sua saúde e, depois, propuseram o seguinte: enquanto metade devia comprar itens como queijos, salsichas, massas frescas, bolos, biscoitos e chocolate de produtores locais, o restante tinha que adquirir o mesmo combo dentro do supermercado.
A principal diferença entre os alimentos dizia respeito à presença de aditivos — conservantes, estabilizantes e afins são normalmente empregados pela grande indústria. Após seis meses, a primeira turma apresentou menores índices de gordura ao redor da barriga, pressão arterial e glicemia em jejum.
Embora os dados sejam preliminares, o nutricionista Rafael Arantes, do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), acredita que o estudo reforça as evidências de que alimentos menos processados (e livres de aditivos) são superiores. “Se não houver um produtor local perto de você, uma boa é visitar feiras livres, orgânicas e agroecológicas”, recomenda.
O que avaliar ao comprar produtos artesanais, em nome da segurança alimentar
Apresentação: “Verifique o estado de conservação do alimento e se está bem acondicionado”, aconselha Rafael Arantes, do Idec.
Local de exposição: muitas feiras são itinerantes. Em todos os espaços é crucial que a comida não fique exposta ao sol o tempo inteiro.
Dados nutricionais: caso o rótulo não dê informações detalhadas, pergunte — sobretudo se sofrer de algum tipo de restrição alimentar.