Peru de Natal: opção mais leve entre as carnes de fim de ano
Tão preterido em relação ao Chester por oferecer menos carne no peito, o peru não precisa ser ignorado na sua ceia
Quando se aproxima o Natal, algumas aves voltam ao radar dos brasileiros. Há quem prefira o Chester, uma versão de frango com peito maior, mas muita gente opta pela versão mais tradicional e compra o bom e velho peru.
Até por não ser uma carne lá tão típica na mesa, muita gente acaba ficando em dúvida quanto às qualidades nutricionais desse alimento. Conheça um pouco melhor essa ave.
Benefícios do peru
Como em outras carnes natalinas, seja de ave ou outros animais, o peru é uma boa opção de proteína para ter à mesa. A cada 100 gramas do produto cru, são cerca de 18 gramas do nutriente. É só um pouco a menos que o lombinho de porco (cerca de 22 g) e mais do que o Chester (17 g), por exemplo.
+Leia também: Qual a carne com mais proteína do mercado?
A vantagem significativa do peru para outros “rivais” entre as proteínas animais é a sua contagem relativamente baixa de gorduras. Cada 100 g dessa ave tem apenas 1,8 grama de gorduras totais, contra 6,1 gramas no chester e 8,8 no lombo suíno.
Claro que a tabela nutricional não é estática: o modo como você prepara o peru pode alterar significativamente a quantidade de calorias e outros nutrientes por porção.
Servi-lo com farofa ou frutas em calda, por exemplo, ou adicionar algum tipo de gordura (como manteiga ou azeite) para alterar sua cor enquanto é assado, mudam o resultado final quando se colocam os nutrientes na ponta do lápis. O mesmo vale para o sódio, que se modifica de acordo com a quantidade de sal utilizada.
Comer a pele ou descartá-la é outro fator que influencia na ingestão de gorduras e sódio.
Compare Chester e peru
Veja como cada ave se sai em relação aos principais nutrientes, considerando a quantidade de nutrientes a cada 100 gramas do produto.
Peru*:
- Calorias: 94
- Proteína: 18,1
- Gorduras: 1,8
- Sódio: 711
Chester*:
- Calorias: 124
- Proteína: 17
- Gorduras: 6,1
- Sódio: 591
* Para o peru, foram utilizados os dados da Tabela Brasileira de Composição de Alimentos (TACO), levando em conta o produto cru. Para o chester, considerou-se a informação presente na tabela nutricional da embalagem do Chester Tradicional Perdigão.
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