Um levantamento feito com 2 mil jovens da Argentina, da Colômbia, do Brasil e do México indica que a chamada geração Z não é tão bitolada quando o assunto é dieta.
Na verdade, esse grupo, que tem de 17 a 24 anos, prioriza sua saúde mental. “Mesmo que não coma hambúrguer todos os dias, essa é uma geração que não vê problema nesse comportamento”, diz Marina Roale, head de pesquisas do Grupo Consumoteca, responsável pelo trabalho.
Para a nutricionista Thaisa Leal, do Rio de Janeiro, comer é, de fato, muito mais do que ingerir nutrientes ou contar calorias. “Sempre foi algo cultural e social”, resume.
Ao mesmo tempo, ela não acha legal recorrer à comida para lidar com sentimentos como estresse. “Tem que existir um equilíbrio. Isso se resolve buscando autoconhecimento e mais informação sobre a alimentação.”
- No estudo, 72% dos jovens disseram preconizar a saúde mental porque ela reflete o bem-estar