Conexão: você lê os rótulos dos alimentos?
Diante das mudanças na rotulagem brasileira, resolvemos checar se nossa audiência anda conferindo as informações da embalagem
Dá para dizer que os dados sobre ingredientes e aspectos nutricionais dos produtos deixaram de ser presença meramente figurativa nas embalagens. Pois, como mostra nossa última enquete, a maioria das pessoas relata ler os rótulos ao fazer compras — 53% o fazem com frequência e 34%, de vez em quando.
O comportamento denota maior consciência e preocupação dos brasileiros com aquilo que pretende comer. E faz sentido se lembrarmos que algumas escolhas, sobretudo o consumo excessivo de alimentos ultraprocessados, estão associadas ao maior risco de obesidade, diabetes e outras doenças crônicas.
Como apontamos na reportagem de capa da edição de setembro, o rótulo é uma ferramenta essencial para entender o que merece ou não entrar no cardápio. E, com a nova rotulagem que passa a vigorar em outubro, a indústria terá de deixar mais evidente na embalagem quando um produto possui alto teor de açúcar, sódio e/ou gordura saturada.
Palavra do leitor
Como dentista do SUS, quero parabenizar pela matéria sobre doenças gengivais. Infelizmente, ainda prevalece a falta de informação sobre periodontite, sobretudo na população de baixa renda. A prevenção é tão simples, mas muitas vezes falta o básico para esse estrato.
Paulo Marques, via Instagram
Adorei a reportagem sobre a rotulagem e fico feliz em saber que, com as novas regras, ficará mais fácil identificar quais produtos são mais saudáveis.
Clarice Fernandes, por e-mail
Estou na luta para investigar a endometriose e, infelizmente, o SUS ainda não oferece esse suporte. Tenho que arcar com alguns exames bem caros. Eu não aguento mais me sentir inútil com tanta dor no período menstrual. Que as políticas públicas voltem os olhos para esse problema que afeta tantas mulheres!
Simone Alves, via Instagram
Nenhum alerta é suficiente para as pessoas pararem de pegar sacolinhas plásticas, descartar bitucas nas ruas, rejeitar copinhos e canudinhos plásticos, misturar lixo, comer carnes etc. [sobre conteúdo discutindo o efeito das mudanças climáticas na saúde
Valéria Prochmann, via Instagram
Novos colunistas no site
Quem acompanha o portal de VEJA SAÚDE sabe que temos um espaço destinado a artigos de especialistas e blogs fixos de médicos e pesquisadores que atuam em diversas áreas. Agora, esse time passa a contar com três reforços, cobrindo ainda mais a saúde mental, a qualidade de vida das mulheres e o bem-estar das crianças. Tem texto inédito ao longo de todo mês.
Relações simplificadas
O psicólogo e psicanalista Francisco Nogueira, membro efetivo do Departamento Formação em Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae, em São Paulo, e cocriador da consultoria Relações Simplificadas, reflete em sua coluna mensal sobre as velhas e novas questões da mente humana para lidarmos melhor com os desafios do mundo de hoje.
Boa Pergunta
Nesse espaço criado para tirar dúvidas das leitoras e dos leitores, agora ginecologistas e especialistas em saúde feminina da Oya Care, a primeira clínica virtual dedicada a mulheres no país, passam a responder perguntas e a esclarecer confusões sobre anticoncepção, gravidez, fertilidade, menstruação, vida sexual e tratamento de doenças.
Foco na criança
O pediatra Felipe Monti Lora, CEO do Sabará Hospital Infantil, na capital paulista, publica artigos falando dos problemas, desafios e soluções envolvendo a saúde e o bem-estar infantil no país — dentro e fora dos consultórios e hospitais. Seu leque temático vai de estratégias preventivas como as vacinas a procedimentos complexos como transplantes.
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