Tomar suplementos alimentares transmite uma sensação de cuidado maior do que comer de forma natural e balanceada: eis o diagnóstico de um levantamento da Farmivita, que entrevistou 2 500 brasileiros de todos os estados do país.
Nele, 63% dos participantes apontaram que preferem consumir cápsulas para ter mais saúde a modificar sua rotina alimentar — algo ainda mais evidente entre pessoas de 30 a 39 anos.
“Elas querem uma pílula mágica, um suplemento que resolva todos os problemas, quando é possível introduzir melhorias simples e eficazes na própria alimentação”, avalia o nutricionista Igor Eckert, especialista em práticas baseadas em evidência.
Ele comenta que o duro é que, tantas vezes, pílulas e companhia não previnem nem resolvem os problemas.
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Quando as cápsulas são indicadas
Orientação profissional e exames asseguram uso adequado
Carência certa
Se existe falta comprovada de vitaminas e minerais, aí, sim, é preciso ajustar os níveis individualmente.
Risco de falta
Tomar alguns remédios ou passar por cirurgia eleva a propensão a carências sanadas com suplementos.
Condição genética
Há alterações no DNA que mudam a forma como se absorvem nutrientes — e a dieta sozinha não corrige esses déficits.
Fases específicas
Na gravidez e na maturidade, alguns desfalques precisam ser mitigados com suplementação.
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