Não se engane pelo empate – a batata doce ainda sai ganhando.
Foto: Bruno Marçal
Entre os dois tubérculos, quem merece mais espaço à mesa é a batata-doce. “Ela é fonte de cálcio, ferro, fósforo, potássio, vitaminas A, C e E, além das do complexo B”, descreve a nutricionista Andréa Santa Rosa Garcia, do Centro Brasileiro de Nutrição Funcional. A inglesa, por sua vez, tem alto índice glicêmico e, por isso, faz a glicose e a insulina dispararem no sangue. “Em excesso, a insulina incentiva o armazenamento de gordura, sobretudo na região abdominal”, conta a especialista.
Já a doce não tem esse mesmo efeito porque reúne o dobro de fibras – logo, a liberação de açúcar na circulação ocorre lentamente e não há necessidade de um montão de insulina entrar na jogada. As fibras também são vantajosas porque aumentam a sensação de saciedade, evitando, assim, ataques desenfreados de gula. Mas nada de exageros: seja qual for a sua escolha, os tubérculos são fontes de carboidratos e o abuso pesa na cintura. Coma, no máximo, metade de uma batata por dia.
Veja a comparação de 100 gramas de cada batata de acordo com a tabela brasileira de composição de alimentos (TACO/UNICAMP).
Energia
Batata-inglesa – 52 cal
Batata-doce – 77 cal
Carboidratos
Batata-inglesa – 11,9 g
Batata-doce – 18,4 g
Fibras
Batata-doce – 2,2 g
Batata-inglesa – 1,3 g
Cálcio
Batata-doce – 17 mg
Batata-inglesa – 4 mg
Potássio
Batata-inglesa – 161 mg
Batata-doce – 148 mg
Vitaminas
Batata-doce – 23,8 mg
Batata-inglesa – 3,8 mg
Placar SAÚDE
Batata-inglesa 3 x Batata-doce 3