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Há algum comprimido ou sachê que ajude os intolerantes à lactose?

O que o paciente tem à disposição para não precisar abdicar completamente dos laticínios

Por Redação Saúde é Vital
Atualizado em 22 jul 2019, 17h43 - Publicado em 27 set 2016, 06h00

Depois de identificada a intolerância e sabendo a partir de que quantidade de laticínios o seu intestino reclama, é possível lançar mão daquilo que os especialistas chamam de reposição enzimática com lactase exógena. Essa expressão quase perturbadora significa engolir cápsulas da enzima capaz de quebrar o tal açúcar no organismo.

Leia mais: A intolerância à lactose é para a vida inteira?

Esses produtos — que não são considerados remédios, mas suplementos nutricionais— são usados pelos intolerantes antes da ingestão de alimentos lácteos em dose suficiente para causar rebuliço na barriga. Há diferentes marcas no mercado, e a quantia da enzima nas cápsulas varia entre elas. Então, para saber quanto tomar de cada vez, é preciso levar em conta essa informação, assim como o tanto de lactose que você comerá e a sua capacidade de digestão.

Versão em pó
A lactase exógena também pode vir em sachês. Ela oferece liberdade e agilidade para a pessoa na hora de decidir se aceita ou não um pedaço de bolo de aniversário ou aquela torta no carrinho de sobremesa do restaurante. Carregados nas bolsas e nos bolsos, os pacotinhos trazem, em geral, lactase suficiente para quebrar até 50 gramas de lactose — mais ou menos 1 litro de leite. O conteúdo é despejado sobre o alimento, que, assim, pode ser ingerido já com a enzima. Dá para jogar até em pizza e sorvete. Outro jeito de usar o produto é misturá-lo com água ou suco, consumindo a bebida como acompanhamento durante refeições. Também funciona acrescentar o pozinho direto à receita de milk-shakes e musses.

No entanto, antes de se empolgar e considerar os sachês uma solução mágica, sempre converse com o seu médico a fim de ponderar a melhor estratégia de lidar com os problemas digestivos. Até porque, se a falta da lactase no intestino for do tipo transitório, vinculado a outro distúrbio, a condição precisa ser identificada e tratada. Do contrário, você corre o risco de achar ter encontrado a maneira ideal de digerir os lácteos quando, na verdade, deveria erradicar a causa original do transtorno.

Faz mal recorrer toda hora a esse expediente?
Prejuízo incontornável não traz. Os especialistas recomendam, porém, que o melhor é avaliar direitinho o grau de intolerância, receber orientação sobre a dieta e só consumir a enzima industrializada se for ultrapassar o seu limite de segurança, ou seja, a porção de laticínios diária ajustada pelo nutricionista. Quem não fizer isso poderá se frustrar. Explicando melhor: sem conhecer o nível de lactase produzido naturalmente pelo seu organismo nem o que isso representa em termos de lactose permitida no prato, fica fácil errar a dose e comer muito lácteo para pouca enzima.

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