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Nova fórmula anti-inflamatória ameniza dores em cães com artrose

Potencial tratamento, o composto ainda em desenvolvimento mostra resultados promissores em testes realizados pela Universidade de São Paulo (USP)

Por Redação Saúde
Atualizado em 8 jul 2025, 14h42 - Publicado em 8 jul 2025, 14h10
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Cães podem sofrer de osteoartrite (Foto: Cecília Bastos/USP Imagens/Divulgação)
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Cães com uma vida longa podem perder a mobilidade e a qualidade de vida devido a uma doença crônica: a osteoartrite, conhecida popularmente pelo nome de artrose.

Para transformar esse cenário, cientistas da Universidade de São Paulo (USP) desenvolveram uma nova formulação com capacidade anti-inflamatória que se mostra promissora para atenuar as dores dos animais. As informações são do Jornal da USP.

Criado por pesquisadores da Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF), o composto inclui um princípio ativo já utilizado em medicamentos veterinários: nanocristais de firocoxibe.

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Em testes, a formulação oral líquida dobrou a concentração de firocoxibe no sangue de cachorros da raça beagle em comparação aos medicamentos convencionais.

Vale destacar que a forma de apresentação também apresenta vantagens, uma vez que os comprimidos mastigáveis são pouco solúveis em água, reduzindo a absorção da substância pelo organismo dos pets.

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“O estudo também avaliou a estabilidade dos nanocristais ao longo de um ano, constatando que as partículas mantiveram seu tamanho quase inalterado, o que é crucial para a consistência do tratamento”, afirmou a professora Nádia Araci Bou Chacra, orientadora da pesquisa, em nota.

A nanotecnologia, por sua vez, revela outra qualidade: a capacidade de produção de minúsculas partículas ou cristais de princípios ativos. A estratégia permite modificar propriedades das substâncias e controlar de maneira mais precisa as características dos fármacos.

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Os pesquisadores avaliam que a nova formulação ainda pode tornar o tratamento mais eficaz e mais fácil  para humanos e animais. Ou seja, isso envolve dispor de uma dose menor para obter o mesmo efeito, com destaque também para o início de ação mais rápido e intervalos maiores entre as doses.

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Os resultados do estudo foram publicados na revista científica International Journal of Pharmaceutics. Um pedido de patente foi recentemente registrado pela Agência USP de Inovação (Auspin) no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi).

Há chão até que o composto se transforme em um remédio veterinário. Os resultados positivos marcam o início de uma nova jornada, que inclui a realização de testes rigorosos. Ainda não há previsão de quando o produto estará disponível comercialmente.

*Com informações de Ivanir Ferreira, do Jornal da USP.

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