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Xantelasma: condição inofensiva pode ser sinal de alerta

O surgimento de pequenas bolsas de gordura ao redor dos olhos não causa sintomas graves por si mesmo, mas pode indicar problemas sérios no organismo

Por Gabriel Bortulini
17 out 2024, 14h00
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    Bolsas amareladas nas pálpebras estão associadas a um nível alto de colesterol (Klaus D. Peter, Wiehl, Germany/CC BY 3.0 de/Wikimedia Commons)

    xantelasma é uma condição benigna, que não traz riscos à saúde nem é contagiosa. Mas, embora essas pequenas bolsas ao redor das pálpebras não sejam um problema, ainda assim demandam atenção, pois podem indicar alterações sistêmicas no organismo.

    Muitas vezes, o aparecimento do xantelasma é o primeiro sintoma visível de algum problema que pode ser assintomático no início, como altos níveis de colesterol.

    +Leia também: Colesterol: maioria das pessoas não controla direito e desconhece o risco

    Causas do xantelasma

    O xantelasma é causado pelo acúmulo de gordura sob as pálpebras, tanto superiores quanto inferiores. São espécies de bolsas amareladas, geralmente situadas na pele próxima ao nariz.

    A incidência é maior em mulheres e principalmente em pessoas com mais de 40 anos de idade.

    As principais causas do xantelasma são os altos índices de colesterol, seja por fatores hereditários ou pelo estilo de vida, como a ingestão excessiva de alimentos gordurosos, sedentarismo e consumo de álcool.

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    +Leia também: Colesterol: maioria das pessoas não controla direito e desconhece o risco

    Quais os sintomas do xantelasma?

    A condição não é um problema por conta própria, pois não apresenta sintomas graves. A característica definidora é a própria formação de bolsas na pele ao redor dos olhos. Com o tempo, essas bolsas tendem a crescer e, em alguns casos menos comuns, podem dificultar o movimento dos olhos ou atrapalhar a visão.

    Na maioria das vezes, o incômodo dos pacientes é puramente estético. Entretanto, o xantelasma costuma ser um sintoma de problemas mais sérios e silenciosos, como os altos níveis de colesterol que mencionamos, uma das principais causas modificáveis de infartos e acidentes vasculares cerebrais (AVC).

    Por isso, é comum que os especialistas procurados para tratarem o problema solicitem exames de sangue, como um lipidograma completo para verificar os níveis de colesterol e triglicerídeos, entre outros testes.

    Como tratar o xantelasma?

    O xantelasma não costuma desaparecer sozinho. Na maioria das vezes, ocorre o contrário: a bolsa de gordura tende a crescer.
    Tentar estourar ou espremer as bolsas é contraindicado, assim como qualquer tipo de tratamento caseiro. Apenas um especialista pode removê-lo: de preferência, dermatologistas ou oftalmologistas.

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    Os tratamentos podem incluir peeling e pequenas cirurgias. Entretanto, embora a remoção costume ser eficaz, é comum que as lesões voltem a surgir, principalmente se os níveis de colesterol não forem reduzidos.

    Por isso, a mudança nos hábitos é extremamente importante: além de ajudar a reduzir a recorrência do xantelasma, ela evita problemas ainda mais sérios.

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