Para muita gente que tem um cão ansioso, sair de casa é um momento delicado. E as manifestações comportamentais — como latido e choro incessantes — não são as únicas preocupações. “Os níveis de cortisol, o hormônio do estresse, ficam desregulados. Isso pode prejudicar os sistemas cardiovascular e respiratório do bicho”, explica a veterinária Carolina Rocha, da Pet Anjo, em São Paulo.
Só que o uso de remédios sempre foi visto com preocupação pelos especialistas. “Será que isso apenas inibe o comportamento? Ou realmente muda o estado emocional?”, indaga Carolina.
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Em busca de respostas, cientistas da Universidade de Lincoln, na Inglaterra, investigaram os efeitos da fluoxetina — fármaco indicado para pessoas com depressão — nos cães. E concluíram que, combinado com mudanças comportamentais, o medicamento pode, sim, ser útil. Mas nem cogite dar o comprimido de alguém para seu pet. “As doses para seres humanos e animais são diferentes”, alerta a veterinária e especialista em comportamento animal Bruna Bons, da capital paulista.
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