Atualmente, os acidentes que provocam rupturas dos “cabos” do nosso sistema nervoso são reparados em cirurgias, que envolvem retirar um trecho de nervo de outra parte do corpo para utilizá-lo como enxerto. Não raro, esse tipo de procedimento causa limitações de movimento e outras complicações de saúde.
Mas esse cenário pode ser diferente daqui a alguns anos: cientistas da Pontifícia Universidade Católica do Paraná criaram um método para extrair e purificar nervos de doadores que acabaram de falecer. “Do mesmo modo que coletamos córneas, pele, fígado, coração e outros tecidos, seria possível aproveitar essa estrutura e montar bancos de transplante”, explica o ortopedista Carlos Eduardo Motooka. Em laboratório, o ensaio foi bem-sucedido.
O próximo passo será testá-lo em cobaias e, depois, em seres humanos.