A toxina botulínica é obtida de uma bactéria, a Clostridium botulinum. Ao ser aplicada nos músculos, impede que eles se contraiam – daí a razão de dez entre dez celebridades recorrerem a ela para eliminar as rugas da testa. Além de atuar na estética, a substância vem sendo empregada há 20 anos para dar um basta a vários problemas:
1989 – Estrabismo
A FDA, órgão americano que controla medicamentos, permite a aplicação da toxina para corrigir o desvio ocular. Ela é injetada em um ou mais músculos responsáveis pelo movimento do olho.
1992 – Distonia
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprova o medicamento para controlar distúrbios marcados por contrações musculares involuntárias que acometem regiões como o pescoço.
2000 – Hiper-hidrose e rugas
Ganha o carimbo da Anvisa para tratar a transpiração excessiva. É aplicada na própria pele em múltiplos pontos e, com isso, inibe a liberação de suor pelas glândulas sudoríparas. Também é autorizado seu uso para fins estéticos – atenuar as rugas de expressão, por exemplo.
2009 – Bexiga hiperativa
Recebe aval para remediar o problema que leva à incontinência urinária. A toxina relaxa a musculatura da bexiga, evitando contrações fora de hora. A taxa de sucesso é de 90%, mas ela só deve ser utilizada se a terapia com drogas via oral falhar.