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Os 4 problemas que mais afetam a saúde ocular das crianças

A Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica (SBOP) e o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) publicaram uma cartilha voltada a familiares e educadores

Por Lucas Rocha Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 11 ago 2025, 12h03 - Publicado em 11 ago 2025, 12h03
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A detecção e o tratamento adequado de problemas oculares evita complicações (Foto: Veja Saúde/Veja Saúde)
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A identificação precoce e o tratamento adequado de problemas oculares são fundamentais para garantir o desenvolvimento saudável.

Com o objetivo de alertar sobre diferentes agravos, a Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica (SBOP) e o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) publicaram uma cartilha com orientações a familiares e educadores.

“As crianças devem ser avaliadas desde os primeiros meses de vida e, normalmente, até os três anos de idade, com o seguimento anual de rotina a partir da idade escolar. É importante manter essa periodicidade, pois, quanto mais cedo identificamos alguma alteração, mais rápido será o tratamento”, afirma a médica oftalmologista Ione Alexim, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

O conteúdo (acesse aqui) destaca as principais encrencas que afetam os olhinhos dos pequenos. Confira a seguir.

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1. Conjuntivite viral

A conjuntivite é uma das condições mais comuns que afetam a saúde visual de crianças e também de adultos. A inflamação deixa os olhos vermelhos, provoca coceira e liberação de secreção. As causas podem ser virais, bacterianas, alérgicas ou pela exposição a substâncias químicas.

Para aliviar o incômodo, os cuidadores podem aplicar compressas de água fria, que ajudam a reduzir o inchaço e a irritação. As recomendações incluem também a manutenção da higiene, como lavar as mãos com frequência e evitar o compartilhamento de toalhas e outros itens de uso pessoal.

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Em geral, a conjuntivite viral apresenta boa evolução, sem a necessidade de tratamentos específicos. Diante de complicações, é importante buscar ajuda médica especializada.

2. Obstrução de via lacrimal

O lacrimejamento constante pode ser sinal de obstrução do canal lacrimal. A condição, que afeta principalmente os bebês, pode ser aliviada por massagens suaves no canto do olho.

Crianças que apresentem complicações como dor, inchaço no rosto ou dificuldades durante a amamentação devem passar por consulta médica. Nesses casos, pode ser indicado um procedimento de sondagem do canal lacrimal, que atua na desobstrução da via.

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3. Terçol

Certamente, você já se deparou ou conhece alguém que já teve aquela bolinha incômoda na pálpebra. Essa elevação, que caracteriza o terçol, pode ser dolorosa ao toque.

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O problema tem como causa o bloqueio de glândulas na região. Os cuidados iniciais incluem a aplicação de compressas de água morna sobre a área, por alguns minutos, várias vezes ao dia. A estratégia alivia a dor e o desconforto e contribui para reduzir a inflamação.

4. Celulite periorbital

A celulite periorbital é uma infecção que atinge as pálpebras e os tecidos ao redor dos olhos. Essa condição está presente principalmente em crianças pequenas, deixando a pele na região inchada.

Os sintomas mais comuns são: sensação de calor, dor ao encostar, vermelhidão e endurecimento da pele. O quadro requer atendimento médico para tratamento adequado.

E tem mais…

Com seis seções, a cartilha aborda outros assuntos, como o uso de telas na infância. Os oftalmologistas recomendam controlar e reduzir o apego aos aparelhos eletrônicos, para evitar problemas de visão no futuro.

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Veja as orientações de acordo com a faixa etária:

  • Abaixo de 2 anos: nenhuma exposição às telas;
  • Entre 2 e 5 anos: limitar a, no máximo, 1 hora diária;
  • Entre 6 e 10 anos: entre 1 e 2 horas ao dia;
  • Entre 11 e 18 anos: até 2-3 horas diárias.

Além do tempo de exposição, os experts enfatizam a importância de um período de descanso. A cada 20 minutos de uso, o olhar deve ser desviado para um ponto distante a cerca de 6 metros, por pelo menos 20 segundos.

As crianças também devem ser incentivadas a participar de atividades ao ar livre, por cerca de duas horas ao dia.

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“Favorecer a interação entre as crianças ajuda no desenvolvimento psicológico, cognitivo e emocional. É importante sob vários aspectos que elas não fiquem muito tempo expostas a telas e sim interagindo entre si”, conclui Alexim.

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