Reflexologia é o nome de um conjunto de técnicas terapêuticas. Elas partem da crença de que a pressão exercida em determinadas regiões, principalmente pés e mãos, tenham efeito em outras partes do corpo.
Na reflexologia podal, como o próprio nome indica, a prática é realizada pressionando pontos específicos do pé. O objetivo seria auxiliar no tratamento de condições físicas ou mentais a partir do estímulo podal.
No entanto, embora a técnica já tenha sido estudada, não há pesquisas que comprovem sua eficácia para qualquer condição médica ou doença.
Como funciona?
Associada à “medicina tradicional chinesa” — nomenclatura que por si só é problemática — a reflexologia podal também foi documentada em outras culturas antigas, em diferentes regiões do mundo.
A prática sugere que cada órgão ou parte do corpo seria refletida em diferentes zonas do pé. A reflexologia podal, dessa forma, poderia induzir a “autocura” ou o “equilíbrio energético” do corpo, por meio da pressão na área correspondente.
Segundo os adeptos da prática, o estímulo, por meio de pressão das terminações nervosas, ajuda a reequilibrar o sistema nervoso ou estimular a produção de compostos químicos, como o óxido nítrico, favorecendo a vasodilatação e analgesia.
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Para que serve?
A reflexologia podal faz parte do Programa Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) e é oferecida pelo SUS. Por isso, ela pode acabar sendo indicada para condições como estresse, insônia, inflamações, dores, enxaqueca, e aparecer como opção, inclusive, em casos de transtornos como ansiedade, depressão e neuropatia periférica.
Mas é importante reforçar: mesmo sendo parte do PNPIC, a prática não tem evidências científicas de que pode resolver os problemas para os quais é indicada – e, em qualquer cenário, é sempre uma terapia complementar. Ela não deve substituir medicações ou outros tratamentos recomendados pelo médico que cuida do seu caso.
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Cuidados e contraindicações
A técnica é realizada por profissionais ou médicos especializados, conhecidos como reflexoterapeutas.
A reflexologia podal é contraindicada especialmente para gestantes no primeiro trimestre, pessoas com doenças cardíacas, principalmente as que utilizam marcapasso. Também deve ser evitada em casos de trombose, infecções no pé, câncer de pele, leucemia e aneurisma.