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Radar da saúde: uma pandemia de perda auditiva e outros destaques

Levantamento internacional indica que uma em cada cinco pessoas no mundo sofre com algum grau de prejuízo para ouvir. Veja esta e outras notícias

Por Diogo Sponchiato
20 out 2021, 16h14

Mais de 1,5 bilhão de seres humanos convivem com a perda de audição, segundo a estimativa do projeto Global Burden of Disease em cima de dados colhidos em 2019. A iniciativa faz revisões e projeções de doenças pelo planeta com base em informações populacionais de centenas de países.

No caso do déficit auditivo, 62% dos indivíduos com o problema têm mais de 50 anos, e ao redor de 403 milhões de pessoas encaram prejuízos em nível moderado ou severo. Com o envelhecimento mundo afora, o trabalho prevê que, em 2050, haverá 2,45 bilhões de pessoas com perda de audição.

Isso conclama ações de prevenção e controle urgentes. Os pesquisadores encorajam medidas como o rastreamento de déficit auditivo na infância, o manejo de infecções capazes de comprometer o ouvido e o maior acesso a aparelhos auditivos e procedimentos como o implante coclear.

caricatura dos três cientistas que ganharam o nobel com balões em forma de anticorpos e células de defesa
(Ilustração: Leoni Paganotti/SAÚDE é Vital)

Passado: 10 anos do Nobel da imunidade

Em 2011, a premiação reconheceu três cientistas que ajudaram a desvendar como nosso sistema imune funciona. A láurea foi dividida entre Bruce Beutler e Jules Hoffmann por suas descobertas sobre a imunidade inata — a primeira e mais genérica frente de combate a invasores —, e Ralph Steinman por seus achados sobre a imunidade adquirida, nosso esquadrão especializado e com memória.

ilustração de mulher aspirando vacina inalável
(Ilustração: Leoni Paganotti/SAÚDE é Vital)

Futuro: vacina inalável contra a Covid-19

Um grupo chinês publicou os primeiros resultados de um estudo em humanos com um imunizante que, aspirado, preveniria a infecção pelo coronavírus. O teste envolveu 130 voluntários e demonstrou que a vacina inalável — que usa a tecnologia de vetor viral — despertou uma resposta imunológica similar à da versão intramuscular, aquela que está sendo aplicada por aí.

ilustração de tanque de guerra com bandeira de israel
(Ilustração: Leoni Paganotti/SAÚDE é Vital)

Um lugar: o sofrimento mental em Israel

Após entrevistar cerca de 5 mil israelenses depois da primeira onda da pandemia, o Instituto Weizmann de Ciências fez um balanço do impacto emocional da crise sanitária na população do país e, apesar do baque psicológico, constatou que o estresse do período foi considerado menor do que o enfrentado em situações de guerra e operações militares, ainda uma realidade no Oriente Médio.

ilustração de número em forma de pernas correndo
(Ilustração: Leoni Paganotti/SAÚDE é Vital)

Um dado: 57% praticam caminhada ou corrida ao ar livre

É o que mostra uma pesquisa encomendada pela Asics ao grupo Croma com 812 brasileiros de todas as regiões. Caminhada e corrida ao ar livre são as práticas mais adotadas por homens e mulheres, enquanto a musculação ganha mais adeptos entre os jovens de 18 a 24 anos. Manter o bem-estar mental é o principal motivo para realizar exercícios apontado pelos participantes.

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caricatura de natalia pasternak e carlos orsi
(Ilustração: Leoni Paganotti/SAÚDE é Vital)

Uma frase: Natalia Pasternak e Carlos Orsi

“O negacionismo científico acontece quando a crítica ao consenso tem bases frágeis ou inexistentes, é contumaz — ou seja, os autores insistem nela, mesmo depois que seus argumentos são devidamente corrigidos ou refutados — e torna-se grave quando se converte em espetáculo: o negacionista, incapaz de convencer os especialistas que realmente entendem do assunto, decide censurar os fatos ou, se for incapaz de fazê-lo, acaba levando seu caso para o tribunal da opinião pública.”

Natalia Pasternak, microbiologista, e Carlos Orsi, jornalista, no livro recém-lançado Contra a Realidade — A Negação da Ciência, Suas Causas e Consequências (Papirus 7 Mares)

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